quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Lisboa, a capital lusa

foto: Lisboa

Portugal é o país mais pobre e atrasado da Europa Ocidental, uma pequena nação de 11 milhões de habitantes e com 250 km de praia. É um país que pouco se industrializou e com pouco desenvolvimento na área empresarial, assim com poucas indústrias e empresas, o desemprego é assustador e a maioria convive com a realidade de baixos salários, pobreza, discriminação e preços altos.
Apesar de apresentar pontos positivos de desenvolvimento como excelente sistema de transporte público (bons trens e várias estações de metrô), educação gratuita, aeroportos sofisticados e Mercedez como táxi, esta nação tem o maior nível de desigualdade social no ocidente europeu.
Muitos portugueses se submetem a empregos mais baixos por falta de emprego, e muitos são imigrantes legais e ilegais em outros lugares na Europa, enquanto por lá o salário minimo é de 450 euros, na Espanha por exemplo é de 1000 euros, logo o custo de vida é mais baixo, mas os salários médios também são mais baixos.
Existem favelas, elas se encontram à beira de estrada e regiões de matos.
O sistema de saúde público é péssimo, tanto que já nem é mais tão público, tem que pagar alguns euros para entrar, o tratamento odontológico é para ricos, na rua se vê muita gente com os dentes estragados, pretos, ou deformados, alguns portugueses questionam o nivel dos dentes da classe média.
Lisboa, a capital, é uma cidade caríssima, poucos moram no centro e a maioria mora em subúrbios e complexos residenciais, com a crise se vê quilômetros de áreas cheias de prédios e outros mais em construção. Prédios que não acabam mais, são cidades dormitório, porém, com o trem chega rápido ao centro. Os varais de roupa são abaixo da janela do lado de fora de casa, vários edificios com roupinhas penduradas do lado de fora, apartamentos pequenos de um só banheiro, garagem ao ar livre, essa é a classe média lisboeta.
Há quem diga que Lisboa seja uma cidade feia e suja, outros que é linda.
No entanto, os buracos na calçada e o mal cuidado dos edifícios históricos enfeiam a cidade, pombos no meio da rua, gordura na rua e dezenas de mendigos pedindo esmola, alguns vendem churrasquinho ou engraxam sapato para ganhar alguma coisa. O centro não tem movimento, parece ser um lugar apenas das pessoas irem trabalhar e voltar para casa depois, apenas gente circulando por trabalho e comendo ou lanchando nos restaurantes populares próximos.
Brancos e negros não se misturam, há a estação de metrô Rossio, os negros se reunem lá, branco só anda e namora com branco, negro só anda e namora negro, são dois grupos separados e alguns negros(maioria vindos de Angola, Moçambique) discriminam brancos e tentam arranjar confusão, os trabalhos mais humildes são dados a eles.
As classes sociais estão sempre misturadas nas ruas, até se pode ver uma barraca de camelô no centro.
O Brasil está tentando desenvolver o país, implantando empresas brasileiras, viabilizando melhores expectativas de emprego. Portugal é bastante atrasado economicamente, nos super mercados se encontra muitos produtos brasileiros. O país fraquíssimo em moda, existem poucas grifes lusas e internacionais, a única loja mais famosa de roupas masculinas é a Hugo Boss.
Na rua principal do centro não tem quase nada, só algumas lojas comuns e cafés e restaurantes médios.
Os ricos e importantes do país estão em sua maioria na capital, Lisboa é uma São Paulo e Rio de Janeiro concentradas em uma cidade só,uma capital grande e urbana.

Por: Diogo Baroni

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Escolas particulares e públicas

Nos países de primeiro mundo as escolas particulares servem para separar os garotos da classe alta do resto(classes média e baixa), justamente para evitar frustração por parte de outros colegas, por não terem as mesmas oportunidades, e claro, evitar inveja e coisas do tipo. A Inglaterra sempre teve tradição de escolas particulares nesse sentido, e inventaram o uniforme de terninho e gravata. Em todo o primeiro mundo, apenas ricos estudam em particulares. No Brasil, diferente de outros países, as escolas particulares servem para separar a classe baixa da classe média, sendo o Brasil um país de terceiro mundo, as desigualdades sociais são maiores e falta infra-estrutura em bairros mais carentes. A particular separa essas duas realidades tão distintas, ainda que seja racista, um bom exemplo disto em Brasília, é que os garotos de escola pública vestem um uniforme feio cinza, e são morenos ou negros desfrutando de um poder aquisitivo muito baixo, muitas vezes engraxam sapato ou vendem balinha na rua. No entanto, os garotos de classe média estudam em escolas particulares, ainda que não sejam as mais famosas e têm melhor aparência, não existe aqui escolas especificas só para ricos. Seria uma questão do Brasil integrar mais os estudantes de baixa renda. No primeiro mundo ambas têm o mesmo nível de ensino, enquanto aqui além da particular ser drasticamente superior, prepara melhor os alunos para o ingresso em universidades públicas, são realidades diferentes. Nos Estados Unidos, especialmente nas grandes cidades, a maioria dos alunos estuda em institutos privados para não se misturarem com os pobres e filhos de imigrantes, já no interior a maioria estuda em institutos públicos mesmo.

Por: Diogo Baroni

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Sailor Moon no Brasil


Em 1995, o desenho japonês Sailor Moon chegou ao Brasil em uma fase que os desenhos japoneses estavam começando a expandir no Brasil. Foi baseado em um mangá de Naoko Takeuchi, a autora do animê. Foi um ano em que a extinta Manchete ganhou muito ibope por passar os desenhos que eram dublados pela extinta Gota Mágica. Chegou a ser o segundo animê de maior sucesso depois de Cavaleiros do Zodiaco.
Na América Latina, diferente do Brasil, os desenhos são dublados no México e repassados a outros países de lingua espanhola. Assim, a Gota Mágica fez a tradução do desenho do espanhol para português e não do japonês para o português, o que gerou vários erros de tradução e a infantilização da obra. Um desenho que era direcionado a garotas de 16 a 20 anos ficou limitado à crianças, o que já vinha do México pelo falso estereótipo de desenho animado ser coisa para público infantil. Muitos questionavam se o desenho era para crianças por partes mais "adultas", realmente era mais direcionado ao público feminino e explorava tema de universo feminino, o que se faz compreender o pequeno público masculino.
Contava a história de uma estudante de 8ª série que após encontrar uma gata estranha, descobre ser uma super heroína que deve salvar o mundo. Embora fosse um tanto anti-herói, bobona, chorona, covarde, o que satifez milhares de fãs no mundo todo por parecer uma garota humana comum, mesmo sendo heroína.
Um exemplo da infantilização, foi a dublagem feminina em um personagem homossexual que fazia parte de um casal gay. Depois que foi dublado como mulher pelo México, ficou mais tranqüilo para crianças, assim o Brasil copiou e fez igual. Na América Latina seria inaceitável um casal gay em um desenho de crianças. Bonecos e outros produtos da série venderam muito, apesar do animê não ter sido tão conhecido como foi em outros países latinos. Não teve o "boom" que teve Cavaleiros do Zodiaco. No Brasil foi passada apenas a 1ª fase que tinha 46 episódios e nos outros países passaram todas as temporadas (umas 6 ao todo), que deu um total de 200 episódios.

Por: Diogo Baroni