quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Argentina, um país ainda muito centralizado na capital


Argentina é o segundo maior país da América do Sul e América Latina. Em territorio é a nação mais extensa da América Hispânica. Possui o melhor IDH na América Latina e uma população majoritariamente escolarizada e alfabetizada. A centralização dos poderes na capital é um problema antigo, 10% da população do país mora na capital e um terço nas cidades ao redor desta.
O Grande Buenos Aires, que seria a junção das cidades grudadas à capital federal, reune 11 milhões de habitantes. Em 1999 estimava-se que 45% da população total morava em Buenos Aires. Quase metade da população argentina, ou 18 milhões de indivíduos moram na província de Buenos Aires, que é a mais extensa e mais importante economicamente. A província se compara ao estado de São Paulo pelo poder econômico e por ter o mesmo nome do maior município. La Plata é a capital da unidade regional. Na unidade também se concentram a maioria das criações de gado para se desfrutar da carne regional. No interior há muitas fazendas e regiões de campo onde são produzidos alimentos e outros.
Argentina é a terceira maior economia latino-americana e a segunda mais importante do bloco Mercosul. Atualmente enfrenta problemas geográficos, como a centralização na capital, o norte muito quente e menos desenvolvido, e o sul que possui clima muito frio e concentra pouca gente.
A maioria da elite argentina, tais como políticos, ricos e atores moram na capital ou em arredores, assim como os canais de televisão mais importantes como a TELEFE e o Canal 13.
O governo estipulou a política do "dólar alto" para beneficiar as exportações e o turismo internacional. Hoje o país é visitado por turistas especialmente brasileiros, norte-americanos e europeus. O país não apresenta um padrão comparável a países primeiro-mundistas por ser pouco industrializado e ter uma economia ainda agro-exportadora.
Depois da capital federal que é oficialmente a única mega cidade, há cidades médias como Cordoba, Rosario, Mendoza, Mar del Plata e La Plata. Mar del Plata é a principal cidade de praia, sendo a maior de todas com 500 mil habitantes. Em Bariloche está o turismo de inverno, onde os turistas praticam esqui e snow board.
Na unidade de Mendoza são produzidos os melhores vinhos nacionais, sendo a capital homônima atrativa para o turismo de vinícolas.
Argentina tem a população do estado de São Paulo (40 milhões), ou um qunito da população brasileira. Buenos Aires é a maior porta para o país com vôos diretos vindos do exterior, os que querem ir para outras cidades geralmente têm que pegar conexões na capital .

Por: Diogo Baroni

domingo, 3 de agosto de 2008

Super heróis vêm conquistando Hollywood


Depois da decada de 90 o cinema americano entrou na onda de filmes baseados em quadrinhos e games, X-Men, Homem Aranha e Resident Evil são exemplos disso. Os personagens de HQ têm muitas histórias e vilões diferentes, facilitando as tantas continuações que são produzidas.

O público dos Estados Unidos e do mundo se entretem com as produções de heróis, provando ser um mercado lucrativo e que agrada pessoas de várias nacionalidades. O problema hoje são as continuações forçadas que acabam perdendo a qualidade do roteiro inicial. Quando um filme faz sucesso já pensam nas próximas versões, o que mostra um suposto desespero com a falta de idéias novas para grandes produções.
Hollywood tem obrigação de produzir várias obras durante todo ano, o que reflete em freqüentes clichês e roteiros fracos. O público cult brasileiro muitas vezes não participa desse estilo de cinema por estarem acostumados com obras inteligentes e de caráter crítico, vendo estas obras muitas vezes como óbvias e que lhes acrescentam pouco.

No Brasil , em cidades importantes como Rio, São Paulo e Brasília há cinemas preparados para o público culto, com grades fixas de filmes europeus e de outros lugares do mundo. Ainda há pouco espaço para essses filmes em grandes cinemas como o Cinemark e o UCI por terem que competir com os hollywoodianos, e muitos vezes ficam pouco tempo em cartaz. Poderiam dedicar uma ou duas salas para filmes independentes nos grandes cinemas, às vezes exibem alguns, embora na maioria das vezes sejam independentes americanos ou canadenses.

Parece que os produtores resolveram terminar a série de X-Men no terceiro filme e agora estão apostando muito no filme solo de Wolverine. X-Men para os fãs que conhecem os quadrinhos tem muitas histórias e vilões diferentes, caberiam outras continuações nele de forma conveniente e sem atrapalhar a seqüencia. Haviam boatos que colocariam as Sentinelas (robôs gigantes perseguidores de mutantes) em algum próximo filme da série. Cable e Bishop, personagens do futuro também dariam roteiros interessantes. No filme solo contarão a história do Wolverine desde o tempo de Arma X, porém, depois desta obra não haveria tanto que explorar em X-Men.

Homem Aranha após o grande sucesso que obteve nos três últimos filmes, é certeza que farão filmes 5 e 6 depois do esperado quarto aranha. Deverão ter cuidado com o excesso de marketing e clichê que pode acavalar a seqüência e ser finalizada mais cedo do que se possa esperar.

Os mesmos erros do terceiro filme não podem ser cometidos, especialmente com relação ao excesso de vilões e suas aparições mal explicadas. Em uma boa trama caberiam dois vilões no máximo, com um terceiro novo que apareceria no filme seguinte. Já se preocuparam em desenvolver um Peter Parker humano, sendo um combatente de carne e osso que se distancia da perfeição e caráter totalmente bom. A idéia da aparição do Carnificina é boa e coerente com a seqüência da terceira produção, sendo ele sucessor de Venom. Talvez fosse interessante e seguro colocar Venom e Carnificina na quarta produção, sendo inimigos de origens parecidas.

Deve-se levar em conta que os inimigos têm que ser interessantes e envolventes no enredo, não colocando personagens desinteressantes, que não fariam sucesso nos dias de hoje.


Por: Diogo Baroni

terça-feira, 22 de julho de 2008

Brasilia, uma capital ainda em processo de crescimento


A capital federal é uma das cidades mais desenvolvidas do Brasil, uma capital cultural e elegante.
Brasília se refere ao centro e os bairros nobres, sendo que no Distrito Federal estão os bairros ao redor da região do centro ou Plano Piloto. Dentro do DF estão o centro e várias regiões administrativas, que são colocadas como bairros para melhor compreensão de brasileiros de outros estados. Antigamente se referiam aos subúrbios da capital como "cidades satélites", que agora foi substituido por regiões administrativas, sendo todos os bairros do Distrito Federal regiões administrativas independentemente do poder aquisitivo.


Foto: Asa Sul

O crescimento da cidade foi muito significativo a partir dos anos 90, os bairros centrais cresceram muito assim como os bairros distantes. O funcionalismo público ainda é o mais importante mercado de trabalho, concentrando melhores salários médios e altos.
O fortalecimento da classe média da capital federal se deve em parte ao funcionalismo, sendo a sede política e governamental do Brasil.
Por ser uma cidade muito ampla e com bom mercado, muitos imigrantes de outros estados procuram na cidade melhores salários em empregos mais baixos, abandonando a região interior do país. Muitos nordestinos construiram novas vidas na capital e por questões laborais vão a suas cidades de origem apenas para passar férias ou visitar parentes. Algumas regiões administrativas do DF oferecem melhor qualidade de vida que muitas cidades do interior do nordeste.


Foto: Metrô-DF

As desigualdades sociais são menores que em outras cidades, tendo Brasília uma boa qualidade de vida, onde a diferença entre o rico e o pobre não é tão significativa.
O aeroporto JK tem um tamanho razoável e possui muito boa estrutura, tendo vôos diretos para todo o Brasil sem conexões. Isso se deve a posição estratégica da capital que está exatamente no centro do país, não sendo tão distante de determinadas regiões. Muitos pegam conexões ou escalas na capital para outros destinos no país, tanto para a região norte como para região sul.
O aeroporto está próximo ao Plano Piloto, não sendo tão longe do centro e podendo ter fácil acesso.
O aero shopping tem muitas lojas, cinema e até uma boa praça de alimentação, sendo de fato um aeroporto internacional. Há uma parte ainda pequena para vôos internacionais, já disseram que estavam pensando em colocar vôos diretos para os Estados Unidos. Há vôos para Buenos Aires com escala em Porto Alegre e vôos para Miami com escala em Manaus. Precisariam melhorar o número de destinos internacionais da capital. Com os vôos diretos a Lisboa pela TAP, se sonseguiu maior facilidade para viagens a Europa, podendo pegar conexões em Lisboa.
No projeto da costrução de Brasília já havia um plano para integração do país com uma capital no centro, o que foi eficiente com a questão dos vôos internos.
O planejamento urbano e a bem desenhada arquitetura fazem de Brasília uma das capitais mais bonitas do Brasil, tendo um planejamento urbano comparável ao de capitais europeias como Paris. A UnB é uma das melhores universidades do país e atrai estudantes de todo o Brasil, tendo status de faculdade tradicional e cultural. Há alguns anos atrás a capital era apenas uma cidade pequena que concentrava a sede política do país, hoje é uma cidade que tem entretenimento e cultura, sendo a cidade média mais importante. Ainda não há uma ponte direta para shows internacionais, talvez com vôos diretos aos Estados Unidos facilitaria apresentações de bandas famosas na capital. Muitos brasilienses viajam para Rio e São Paulo para poderem ver seus artistas tocarem.
Além do Distrito Federal, há municípios grudados no estado do Goiás que formam a Região Metropolitana da capital federal. Águas Lindas, Luziânia, Cidade Ocidental e Santo Antonio do Descoberto fazem parte da área metropolitana e seus habitantes viajam a Brasília (Plano Piloto) em buca de melhores condições de trabalho e melhores salários. Muitas vezes enfrentam uma hora de viagem de ônibus para chegar ao centro, o que enriquece a cidade não faltando empregados para trabalhos mais baixos.
Além do funcionalismo público, existem pessoas melhores assalariadas no setor bancário, alguns ocupam altos cargos dentro dos bancos como o Banco do Brasil. Há empresarios, embora ainda existam poucas grandes empresas na cidade, os vários prédios que estão sendo construidos no centro abrem novas oportunidades de emprego.
A Rodoviaria que está na Zona Central atua como integradora de transportes no Distrito Federal, tendo ônibus para todo o DF e arredores. Na área estão o Conjunto Nacional que é o shopping mais antigo da capital, onde funciona como um grande complexo comercial no centro da cidade. Ao lado do Conjunto está o Conic, uma antiga área de comercios que oferece atrativos para o público alternativo como cinema pornô, roupas alternativas e lojas que vendem CDs menos comerciais.

Por: Diogo Baroni

sábado, 19 de julho de 2008

Brasilia, uma capital pouco explorada turisticamente


O Distrito Federal é uma cidade-estado que possui governo próprio, o governador administra a federação como um governador de estado, e não prefeito como os outros municipios brasileiros. Brasília é a capital do país e corresponde ao centro e os bairros tradicionais Asa Sul, Asa Norte e Sudoeste. O Distrito Federal corresponde à area central mais os bairros afastados que antes eram chamados de "cidades satelites", ou Brasília e os arredores periféricos.
Brasília começou um crescimento constante a partir da decada de 90, sendo que hoje tem aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e é uma das maiores e mais cosmopolitas cidades no Brasil. Os moradores da periferia freqüentam o Plano Piloto (centro da cidade) por motivos laborais, logo, locais como o Setor Comercial Sul e Conjunto Nacional estão sempre cheios de pessoas trabalhando e circulando. Há bairros mais humildes muito conhecidos como Gama, Ceilândia, Samambaia e Santa Maria, onde se concentraram vários imigrantes de outros estados que buscavam melhores oportunidades na capital federal. Há bairros residenciais onde moram pessoas com maior poder aquisitivo como Lago Sul, Lago Norte e Park Way. Bairros de casas onde se pode ter mais espaço e contato com a natureza, podendo realizar churrascos aos finais de semana e ter piscina.
O custo de vida nos arredores é muito mais baixo que no centro, a zona central é mais turítica e possui mais entretenimento, enquanto os arredores funcionam mais como cidades dormitorio e seus moradores vão ao Plano Piloto para ter lazer.
O Sudoeste é atualmente o bairro mais valorizado e que possui um dos m2 mais caros do país. É o bairro central mais caro, tendo preços mais altos que Asa Sul e Asa Norte. Está ao lado do Parque da Cidade, o melhor parque natural e fica colado ao centro, região de trabalho.
Os hotéis ficam na Zona Central, nos Setores Hoteleiros Sul e Norte, ficando próximos aos pontos turísticos. Brasília tem um potencial hoteleiro fantástico e tem infra-estrutura para receber uma Copa do Mundo. Infelizmente, o turismo ainda não é tão explorado como poderia ser, apesar da capital receber um número razoável de turistas por ano, sendo uma cidade comparável a Santiago do Chile em qualidade de vida e poder econômico. Os projetos turísticos ainda focam apenas na questão política-governamental da cidade, não explorando o entretenimento e vida na capital federal.
Brasília é a 3ª cidade mais rica do país depois de Rio de Janeiro e São Paulo, concentrando altos salários no funcionalismo público e poder aquisitivo alto. Por ser a capital é freqüentemente cenário de escândalos relacionados a política e corrupção, o que faz outros brasileiros criarem atinpatia com a capital.
Há muitos shoppings e cinemas, sendo uma das capitais brasileiras onde mais pessoas vão ao cinema, entre os maiores shoppings estão Park Shopping, Conjunto Nacional e Taguatinga Shopping. É também um polo em culinária, concentrando excelentes restaurantes no Plano Piloto, possui umas das melhores churrascarias do país, a Porcão.
O trânsito tem piorado significativamente com o aumento do número de carros e a precariedade do transporte público. O novo governo adotou políticas para o transporte e está investindo no metrô para diminuir a quantidade de carros. O Metrô-DF, que a principio atenderia trabalhadores e estudantes já está sendo usado por pessoas que gozam de bom poder aquisitivo. Há projetos de expansão do metrô e talvez em breve a capital federal tenha um transporte comparável com o de uma cidade de primeiro mundo.

Por: Diogo Baroni

domingo, 18 de maio de 2008

Speed Racer, uma adaptação de animê que não surtiu o mesmo efeito no padrão de cinema americano


Speed Racer é um desenho animado japonês dos anos 60 que fez sucesso no Japão e em vários países do mundo. O nome em inglês foi dado pelos americanos, pois, no original se refere a este como "Go Mifune". Para muitos fãs estrangeiros o filme foi uma verdadeira homenagem ao sucesso do animê fora do território nipônico, assim como outras adaptações como X-Men e Homem Aranha na América do Norte.
A história trata de um jovem aficcionado por carros e corridas que desde pequeno sonhava em correr nas pistas, sua familia sempre foi voltada para automobilística, tendo assim um incentivo muito próximo. "Speed" na série animada de alguma forma tenta honrar o irmão morto ex-corredor e a idéia é repetida no longa. A trama foi muito direcionada ao público infantil, pois, mais parece um episódio de desenho animado com atores de carne e osso, apresentando um enredo simples com diálogos fracos. Para os adultos é uma produção infantil com uma história boba e pobre em conteúdo. As cenas foram todas produzidas em maioria por computação, assim, muitas vezes lembra um video game misturado com desenho, mostrando um cenário totalmente fictício e imaginário. O excesso de cores fortes e os gráficos digitalizados fazem o espectador ver a obra como uma animação e não como uma adaptação que foi feita em forma de longa com atores reais. Os personagens se distanciam de pessoas reais, parecendo tudo muito montado e óbvio. Algumas críticas citaram a pobreza das conversações e se não teria sido melhor terem produzido uma animação ao em vez de longa com humanos. Os nomes dos protagonistas também pareceram estereotipados de desenho na versão brasileira, o jovem se chama "Speed" com sobrenome "Racer" e o sobrenome da familia é "Racer", logo, se parece com nome caricato e estereotipado para crianças. São detalhes que tornam a adaptação um pouco ao pé da letra demais, perdendo status de filme, infantilizando o tema que poderia ser bem quisto por pessoas mais velhas. Traduzindo, o garoto se chama "Corredor Veloz", que é mais um apelido afetivo do que o nome de uma pessoa real, os estadounidenses fizeram a tradução pensando apenas nos pequenos.
Existe a homenagem aos japoneses com a cidade fictícia que remete Tóquio com suas cores fortes misturadas com estruturas de construção de moderna tecnologia e algumas escritas na grafia nipônica. As corridas no estilo Hot Wheels são interessantes, copiando a idéia das competições do tema original, embora pareçam de um jogo computadorizado que se vê em Play Station.
Poderiam ter feito uma adaptação melhor, essas coisas mostram que os americanos não são competentes para adaptar obras que não são deles, talvez, fosse melhor os japoneses a terem feito com os recursos e atores deles.

Por: Diogo Baroni

sábado, 10 de maio de 2008

Homem de Ferro, um filme de super herói pouco inovador


Homem de Ferro foi um filme muito esperado, com essa onda de adaptações de heróis dos quadrinhos, os americanos estão investindo nesse assunto e falta idéias originais.
Criado por Stan Lee, o grande cartunista que deu origem a vários heróis marvel, o metálico é um protagonista que faz o ideal do herói norte-americano. Aquele que protege a América dos vilões e dos estrangeiros inimigos e pretende salvar o seu país com o pretexto de salvar o mundo.
Alguns não gostam desse tipo de história por ser muito estadounidense e valorizar o patriotismo ianque, não tendo nada a ver com o cenário e cotidiano brasileiro. Apesar de tudo isso, os fãs relevam esses detalhes e desfrutam desses personagens marvel e se mantêm entretidos nas histórias que misturam ação,aventura e ficção. No início eram os vietcongs os inimigos do metálico, pois, estava na época da Guerra do Vietnã, agora, colocando a produção mais atual, são os afegãos, no caso os muçulmanos terroristas que não gostam dos Estados Unidos. Isso também simboliza a posição que o americano assume que é sempre herói ou vítima.
No filme os afegãos são inimigos, embora aparentemente os americanos não tenham nenhum motivo para serem odiados por eles.
Por que será que a roupa do Homem Aranha, Super Homem é vermelho-azul? Bandeira norte-americana, personagem característico ianque.
O longa é muito bem feito, Tony Stark é um milionário mulherengo e aventureiro que goza de uma fortuna por ser dono das fábricas bélicas Stark. No Afeganistão, Tony estava em veículo junto a alguns soldados, após um ataque, quase morre e um sujeito desconhecido implanta em Tony uma espécie de coração robótico que lhe salva a vida. Quando os afegãos o obrigam a construir um míssel, ele aproveita o tempo concedido para construir uma armadura de metal, dando origem ao primeiro projeto da armadura do Homem de Ferro.
Robert Downey Jr interpreta muito bem o protagonista, apesar que a produção pouco inova.
Existe o vilão estereotipado, a mulher do mocinho e os inimigos coadjuvantes, assim como já estamos acostumados. Não exageraram nos efeitos especiais, mas também não apresentaram uma trama articulada e envolvente como acontece em Homem Aranha e X-Men, parece ser só mais um super herói uniformizado que alcança seus objetivos no final do enredo.
Se o público quer ver um filme simples, com muita ação e aventura, não se arrependerá de ter comprado o ingresso. Para os que têm um gosto mais elaborado para cinema, o longa poderá decepcionar e não ter muita relevância, sendo apenas mais uma produção cara que goza de bons recursos tecnológicos.

Por: Diogo Baroni

domingo, 30 de março de 2008

A luta do Brasil com a questão do trabalho infantil


O Brasil sendo um país de terceiro mundo, possui problemas de desigualdades sociais e falta de infra-estrutura para familias mais carentes herdados desde a colonização. Assim como em vários países latinoamericanos, o Brasil é um país de estrutura rural e menos urbana que países de primeiro mundo, então, muitas crianças de áreas agrícolas pobres trabalham para ajudar os pais na renda do lar.
As cidades grandes recebem famílias pobres vindas de províncias rurais, logo, entrando em contato com o desemprego e o altos preços, muitos filhos trabalham para complementar a renda do lar ou para adquirir mais dinheiro para suas necessidades básicas como compra de roupas melhores ou poder desfrutar de lazer. O trabalho infantil é típico de países pobres, na Índia pode-se encontrar prostituição de menores e outros tipos de trabalhos como ocorre em nosso país.
A falta de projetos sociais e a negligência do Estado contribuem para que muitas crianças no mundo todo tenham que trabalhar para sua sobrevivência e abandonar a escola.
Há 240 milhões de menores trabalhando no mundo, só no Brasil são aproximadamente 3 milhões.
Em Brasília é comum ver muitos meninos vigiando carros, coletando moedas fazem refeições ou compram algum lanche, a indigência obriga muitos garotos a se submeterem a trabalhos informais nas grandes cidades por nem ao menos poderem contar com ajuda de parentes (muitos desconhecem os pais). Alguns vendem balas e doces como ambulantes, a pobreza e indigência são grandes causadores de trabalhos não regulamentados.
O governo criou programas como o Bolsa Escola como tentativa para inclusão escolar de muitos menores, que na maioria dos casos não podem se dedicar ao estudo e precisam continuar trabalhando para sua sobrevivência.
O aumento do salário mínimo melhorou o poder aquisitivo de famílias de baixa renda, podendo comprar mais produtos nos super mercados e adquirir melhores roupas e calçados nos centro comerciais. Os jovens podem trabalhar em empregos regulamentados, ocupando-se, complementando sua renda pessoal e incluindo-se na sociedade, sendo jovens trabalhadores e não marginais vítimas da pobreza. O atual presidente tem se mostrado preocupado com as questões sociais e é bem quisto pelos brasileiros mais carentes, diferentemente do presidente anterior.
Nosso país tem uma questão social histórica e precisa de cada vez mais de programas de inclusão e incentivos a persistencia na escola.

Por: Diogo Baroni

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Juno, mais uma boa produção do cinema independente dos EUA


O diretor de "Obrigado por Fumar" fez um excelente trabalho, colocou comédia em uma situação dramática de uma maneira bem inteligente. Juno (Ellen Page) é uma adolescente imatura que engravida de um menino da mesma idade, daí nos diverte com suas tiradas e a pronúncia típica de garotinha de 16 anos. Ellen trabalha muito bem e praticamente encorporou a personagem, chegando a convencer durante a obra que é uma menininha de colégio.



Para muitos esse filme seria apenas um drama seco de gravidez precoce, em que o personagem tentaria o aborto, porém, este decide doar seu futuro filho a um casal que estaria preparado para criá-lo e educá-lo. Juno apesar da pouca maturidade tem consciência que não está pronta para assumir a maternidade, embora tenha que conviver com os precoceitos e a marca do desenvolvimento da gravidez em seu corpo durante a trama.
Música, filmes são assuntos que a menina se interessa, o que não é muito diferente dos jovens brasileiros, assim como o uso de gírias e o jeito descontraído de se posicionar no cotidiano.
Michael Cera (Bleeker) também é um destaque entre os atores jovens, atuou muito bem em Super Bad, outro filme sobre garotos de escola. Representa muito bem o menino de secundaria e em "Juno" continua com a mesma qualidade.
Paul Bleeker é o pai do futuro bebê e não aparece tanto no enredo, não é protagonista como foi em Super Bad.
Michael juntanente com os outros do elenco formam um bom conjunto, mas não é tão importante durante o filme. Ele é só o pai da criança.
A amiga da protagonista, também colegial, apoia e ajuda durante a situação dramática, outra boa atuação jovem.
Infelizmente é uma produção do estilo independente e não tem altura para ganhar a estatueta de melhor filme. Não usaram grandes recursos nem tecnologia sofisticada, foi feito para o público culto e inteligente.
Mostra que cada vez mais produções independentes estão crescendo e ganhando espaço no cinema americano, logo, se vê que existe um público mais sofisticado na América (assim como no Brasil).
Indenpendente, entretanto, estadunidense, assim pode-se ver a obra em várias salas de cinema. Diferentemente de filmes indies de outros países que raramente podem ser assistidos em cinemas luxuosos como Cinemark e UCI, por ser produto americano entra em cartaz junto a outros trabalhos do cicuito comercial.
Se Ellen Page ganhasse a categoria de melhor atriz, seria muito merecido.

Por: Diogo Baroni

domingo, 6 de janeiro de 2008

Zona norte de Buenos Aires, uma região nobre que poucos turistas conhecem


Grande Buenos Aires é o nome das extensões além da capital Buenos Aires, se extendem a província de Buenos Aires. O "GBA" é dividido em zonas: norte, oeste e sul.
A zona norte de Buenos Aires concentra habitantes de classe alta, é uma região linda, cheia de natureza e casas bonitas. Já a zona sul da capital argentina concentra pessoas de poder aquisitivo mais baixo e lares mais humildes.
Na zona norte estão os bairros Olivos, San Isidro e Tigre, bairros residenciais e isolados.



Há muitas casas com piscina, são os bairros escolhidos pelos ricos para se poder morar em uma casa e ter espaço. Ficam muito distantes do centro e não há muito transporte, depende-se de carro para ir ao trabalho, estudar.
Na região há o famoso restaurante Las Olas, onde se pode encontrar celebridades argentinas. Há um dos melhores shoppings da capital, o Unicenter, esse tem salas de cinema, uma boa praça de alimentação e lojas caras, apesar de estar na zona norte também é visitado por argentinos que moram em outras partes da capital.
No rio próximo, muitos jovens praticam surfe ou o usam como mar para nadar e aproveitar um dia ensolarado.
Atualmente, muitos estão com medo de morar nesses bairros, pois, por serem mais isolados e concentrarem gente de dinheiro, chamam atenção de muitos sequestradores. Fica mais fácil para os marginais raptarem moradores, esse é um dos problemas da situação econômica argentina.

Por: Diogo Baroni