sábado, 12 de dezembro de 2009

A Princesa e o Sapo, um desenho atual que segue o estilo antigo de animação


A mais recente animação da Disney segue o modelo antigo dos anos 1990, porém mostra que o estilo antigo de desenho ainda é atual para os dias de hoje. Nesta produção colocaram a primeira princesa negra, diferente de outros trabalhos onde houveram princesas loira, oriental ou indígena. Os protagonistas são negros, o que difere do casal convencional de princesa e príncipe brancos-europeus.
O estilo de animação tem um tom mais artístico que caracteriza antigas produções da Disney, com musicais e aventura com vilão tracional querendo atrapalhar os planos dos mocinhos.
Este filme revive o sentido artístico do gênero animação, sem as piadinhas forçadas e tramas montadas dos famosos Shrek e Madagascar como exemplo. O filme apesar de sua estrutura infantil tenta também agradar adultos e adolescentes, a história como de costume é curta e a trama é bem resumida com as fórmulas já conhecidas no fim do século passado. Histórias sobre princesas agradam especificamente meninas crianças, mostra-se que apesar da tecnologia atual e dos avanços da mulher na sociedade, algumas fantasias femininas não mudaram tanto.
No início da trama a mãe da protagonista lê uma história infantil sobre princesas, as duas garotinhas se emocionam e mostram que querem ser princesas. Desta história contada no inicio se entende o ponto principal, que é a princesa beija o sapo. Teoricamente o sapo se torna um príncipe, então Naveen transformado no anfíbio verde pede para Tiana (protagonista) beijá-lo para quebrar o feitiço sombrio. O vilão da trama, um bruxo voduísta transforma o rapaz no anfibio. O tema de voduismo e bruxaria parece um pouco pesado para crianças, embora tenha sido positivo como vilão diferente.
Voduismo até anos atrás era um tema tabu devido as crenças religiosas dos indivíduos, é uma novidade colocá-lo em um desenho infantil.
O filme se parece com Anastasia, porém mais sombrio. O vilão era um bruxo morto-vivo que apodrecia, ainda assim não era tão macabro. Ao beijar o sapo, a protagonista se transforma em rã e depois descobre-se que o feitiço não foi quebrado porque Tiana não era uma princesa.
Os protagonistas transformados procuram uma feiticeira cega para poderem voltar a ser humanos, a feiticeira parece uma medium. O bruxo voduista trama um plano contra a verdadeira princesa Charlotte, uma das fórmulas antigas do "vilão atrapalha o mocinho".
No final tudo acaba bem e já se pode imaginá-lo, tendo visto outros desenhos da Disney, é uma obra de arte no gênero animação.

Por: Diogo Baroni

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

2012, uma produção que repete o clichê do estilo de ficção


O filme do diretor Roland Emmerich foi um dos mais esperados do ano, se parecendo muito com o estilo de filme de O Dia Em que a Terra Parou e Independence Day. A produção de ficcção cientifica pouco surpreende, tendo uma mensagem boa, embora repita fórmulas prontas e clichês.
Os protagonistas conseguem se salvar facilmente da onda de destruição, além de estarem presentes exatamente nos lugares certos da trama. Há algumas mentiras hollywoodianas, como o protagonista conseguir chegar ao avião a tempo em meio a vários terremotos. Um sujeito que nem sabia pilotar bem consegue pilotar o avião e voar para longe da tragédia. Os personagens encontram outros sobreviventes e conseguem entrar em um avião gigantesco para se salvarem, tudo muito encaixado e clichê.
A mensagem sobre aquecimento global e valores humanos é boa, porém a produção não consegue se diferenciar do padrão montado americano, já visto em outros filmes. Como muitas vezes, os Estados Unidos são o foco de tudo, não parecendo que o resto do mundo seja tão importante. Os americanos sabiam de tudo, ficou a responsabilidade deles avisar ao mundo sobre a destruição. Há uma culpa colocada aos humanos em geral, o que remete o aquecimento global e suas possíveis destruições com o desequilibrio do globo.
Há muitas ficções boas no cinema comercial, no caso de X-Men, Homem Aranha, estes protagonistas têm poderes extra-humanos, o que tornam plausíveis as possíveis mentiradas dos heróis conseguirem se salvar. No caso de 2012 os personagens eram humanos e dificilmente escapariam dos desastres colocados na trama.
A obra é uma ficção de mentiradas e pouco inova em seu gênero, podendo divertir o público com pouco destaque.

Por: Diogo Baroni

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Jean Charles, um verdadeiro avanço no cinema nacional


A produção de Henrique Goldman chega a surpreender, abordando na trama uma realidade brasileira que é muitas vezes deixada de lado na mídia, o drama dos imigrantes brasileiros no exterior.
Jean Charles, protagonista do filme, era um imigrante brasileiro que morava em Londres. Vindo de uma cidade muito humilde e interiorana do estado de Minas Gerais, Jean ajudava a familia trabalhando em empregos mais humildes na capital inglesa. A atuação de Selton Mello merece destaque, encorporando muito bem o personagem da obra, se parecendo muito com o estereotipo do brasileiro caipira e interiorano.
As atuações no geral são boas, apesar de ser um filme ambientado na Inglaterra, o roteiro é colocado sobre um ponto de vista brasileiro, identificando a produção como de fato nacional. Os protagonistas são brasileiros e os estrangeiros que moram no cenário do enredo são secundários e pouco explorados.
O diretor utilizou a tragédia noticiada na mídia brasileira para enquadrar o enredo na realidade de um dos muitos imigrantes brasileiros que moram no exterior para ajudar familias ou juntar dinheiro para voltar ao país de origem. Pode-se perceber a dificuldade dos imigrantes a se sociliazar com os nativos, sendo que muitos deles não aprendiam a língua local. Muitos apenas se socializavam entre si, uma realidade atual de muitos estrangeiros na Europa.
Jean consegue fazer sua prima passar pela imigração local por uma enganação, os dois compartilham momentos emocionantes na Europa, até mais adiante no filme ocorrer o assassinato que foi justificado por xenofobia. Ocorrem atentados terroristas e a polícia especializada procura os terroristas culpados. Estes atentados causaram toda uma onda de racismo e ódio contra os árabes, logo estereotipados de terroristas.
Assim, os oficiais confundiram o protagonista com um indivíduo muçulmano e atiraram com objetivo de execução. O racismo e xenofobia contra os muçulmanos é mostrado, algo que a mídia brasileira não costuma noticiar.
Há um verdadeiro avanço no cinema nacional já visto em outras produções, desta vez relatando um romance em uma temática diferente e pouco explorada. Algumas cenas engraçadas divertem e cortam o clima de tensão. O final é emocionante e mostra os conhecidos do protagonista cuidando de suas vidas depois do acidente, finaliza um belo filme de cinema.

Por: Diogo Baroni

sexta-feira, 1 de maio de 2009

X-Men Origens: Wolverine, uma produção que poderia ter sido melhor explorada e ampliada


Após produzirem a terceira parte da série X-Men, os produtores de cinema investiram muito no filme solo do mutante Wolverine. A obra tecnicamente parece uma produção dos anos 90, o enredo lembra filmes que obtiveram sucesso nessa década como Exterminador do Futuro 2 e Mortal Kombat. A história revela o passado de Wolverine em tempos remotos, o que se encaixa bem ao estilo anos 90 por se tratar de uma época muito mais atrasada em relação aos tempos atuais.
O roteiro é muito fiel aos quadrinhos, embora tenha se parecido a uma história de revista em formato de filme com atores reais. Mostra o protagonista sendo cobaia de um experimento do serviço secreto na América do Norte, algo que demonstra o gosto do americanos pelo militarismo em personagens ficcionais. O projeto Arma X fez de Wolverine uma máquina de guerra quase invencível, revertendo seu esqueleto ao não muito conhecido metal adamantium.
Há um passado militarista de um verdadeiro soldado, o que agrada especialmente o público masculino em obras ficcionais. Existem muitos personagens durante o enredo, o que parece ser uma obra retrocedida de X-Men, e não apenas um filme solo. Para os que são fãs dos mutantes da Marvel, este poderá ser um filme espetacular, apesar que a trama poderia ter sido mais explorada, e talvez um pouco ampliada.
O que se percebe é que fazem uma conexão do filme solo com outra produção que ainda virá: X-Men First Class, que revela o incio da escola de mutantes do professor Xavier em Nova York.
Com muita ação e em algumas cenas lutas forçadas, poderiam não ter focado tanto no enredo da revista e colocar a trama um pouco mais realista, não caindo nos famosos clichês do cinema americano.

Por: Diogo Baroni

sábado, 3 de janeiro de 2009

Países médios


Brasil, Argentina e Chile são economias médias, estados mais desenvolvidos do que se considera normalmente terceiro mundo. Países como Quênia e Congo fazem o perfil dos estados onde a industrialização foi muito pequena e o atraso tecnológico é imenso.
Os países que hoje são considerados primeiro mundo conseguiram um alto nível de industrialização e possuem padrões altos de expectativa de vida. Nações latino-americanas como Paraguai e Bolivia são países pobres.
Brasil faz parte dos países médios, sendo a nação mais industrializada da América Latina e Caribe. As nações primeiro-mundistas equivalem a 5% total do planeta, sendo que mais de 90% do mundo é pobre. As economias futuramente se relacionarão em blocos regionais, os blocos que já existem são: União Europeia, Mercosul e Nafta.
Nafta no futuro seria o bloco mais importante do mundo, seguido na União Europeia e Mercosul. O México sempre foi atrelado aos Estados Unidos, sendo um país parte do norte das Américas.
Brasil é uma uma economia média, estima-se que será uma das maiores economias mundiais futuramente. São Paulo é a maior cidade da América do Sul, e uma das maiores na América Latina, perdendo para capital do México. México D.F. é um dos maiores aglomerados urbanos no mundo e uma capital importante no continente América Latina.
Apesar de São Paulo ter alcançado uma industrialização significativa para países emergentes, o Brasil ainda é uma economia centralizadora, o que foi herdado da colonização ibérica. Parte do desenvolvimento industrial e tecnológico da região sudeste não chega a outras capitais menores.

Por: Diogo Baroni

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Argentina, um país ainda muito centralizado na capital


Argentina é o segundo maior país da América do Sul e América Latina. Em territorio é a nação mais extensa da América Hispânica. Possui o melhor IDH na América Latina e uma população majoritariamente escolarizada e alfabetizada. A centralização dos poderes na capital é um problema antigo, 10% da população do país mora na capital e um terço nas cidades ao redor desta.
O Grande Buenos Aires, que seria a junção das cidades grudadas à capital federal, reune 11 milhões de habitantes. Em 1999 estimava-se que 45% da população total morava em Buenos Aires. Quase metade da população argentina, ou 18 milhões de indivíduos moram na província de Buenos Aires, que é a mais extensa e mais importante economicamente. A província se compara ao estado de São Paulo pelo poder econômico e por ter o mesmo nome do maior município. La Plata é a capital da unidade regional. Na unidade também se concentram a maioria das criações de gado para se desfrutar da carne regional. No interior há muitas fazendas e regiões de campo onde são produzidos alimentos e outros.
Argentina é a terceira maior economia latino-americana e a segunda mais importante do bloco Mercosul. Atualmente enfrenta problemas geográficos, como a centralização na capital, o norte muito quente e menos desenvolvido, e o sul que possui clima muito frio e concentra pouca gente.
A maioria da elite argentina, tais como políticos, ricos e atores moram na capital ou em arredores, assim como os canais de televisão mais importantes como a TELEFE e o Canal 13.
O governo estipulou a política do "dólar alto" para beneficiar as exportações e o turismo internacional. Hoje o país é visitado por turistas especialmente brasileiros, norte-americanos e europeus. O país não apresenta um padrão comparável a países primeiro-mundistas por ser pouco industrializado e ter uma economia ainda agro-exportadora.
Depois da capital federal que é oficialmente a única mega cidade, há cidades médias como Cordoba, Rosario, Mendoza, Mar del Plata e La Plata. Mar del Plata é a principal cidade de praia, sendo a maior de todas com 500 mil habitantes. Em Bariloche está o turismo de inverno, onde os turistas praticam esqui e snow board.
Na unidade de Mendoza são produzidos os melhores vinhos nacionais, sendo a capital homônima atrativa para o turismo de vinícolas.
Argentina tem a população do estado de São Paulo (40 milhões), ou um qunito da população brasileira. Buenos Aires é a maior porta para o país com vôos diretos vindos do exterior, os que querem ir para outras cidades geralmente têm que pegar conexões na capital .

Por: Diogo Baroni

domingo, 3 de agosto de 2008

Super heróis vêm conquistando Hollywood


Depois da decada de 90 o cinema americano entrou na onda de filmes baseados em quadrinhos e games, X-Men, Homem Aranha e Resident Evil são exemplos disso. Os personagens de HQ têm muitas histórias e vilões diferentes, facilitando as tantas continuações que são produzidas.

O público dos Estados Unidos e do mundo se entretem com as produções de heróis, provando ser um mercado lucrativo e que agrada pessoas de várias nacionalidades. O problema hoje são as continuações forçadas que acabam perdendo a qualidade do roteiro inicial. Quando um filme faz sucesso já pensam nas próximas versões, o que mostra um suposto desespero com a falta de idéias novas para grandes produções.
Hollywood tem obrigação de produzir várias obras durante todo ano, o que reflete em freqüentes clichês e roteiros fracos. O público cult brasileiro muitas vezes não participa desse estilo de cinema por estarem acostumados com obras inteligentes e de caráter crítico, vendo estas obras muitas vezes como óbvias e que lhes acrescentam pouco.

No Brasil , em cidades importantes como Rio, São Paulo e Brasília há cinemas preparados para o público culto, com grades fixas de filmes europeus e de outros lugares do mundo. Ainda há pouco espaço para essses filmes em grandes cinemas como o Cinemark e o UCI por terem que competir com os hollywoodianos, e muitos vezes ficam pouco tempo em cartaz. Poderiam dedicar uma ou duas salas para filmes independentes nos grandes cinemas, às vezes exibem alguns, embora na maioria das vezes sejam independentes americanos ou canadenses.

Parece que os produtores resolveram terminar a série de X-Men no terceiro filme e agora estão apostando muito no filme solo de Wolverine. X-Men para os fãs que conhecem os quadrinhos tem muitas histórias e vilões diferentes, caberiam outras continuações nele de forma conveniente e sem atrapalhar a seqüencia. Haviam boatos que colocariam as Sentinelas (robôs gigantes perseguidores de mutantes) em algum próximo filme da série. Cable e Bishop, personagens do futuro também dariam roteiros interessantes. No filme solo contarão a história do Wolverine desde o tempo de Arma X, porém, depois desta obra não haveria tanto que explorar em X-Men.

Homem Aranha após o grande sucesso que obteve nos três últimos filmes, é certeza que farão filmes 5 e 6 depois do esperado quarto aranha. Deverão ter cuidado com o excesso de marketing e clichê que pode acavalar a seqüência e ser finalizada mais cedo do que se possa esperar.

Os mesmos erros do terceiro filme não podem ser cometidos, especialmente com relação ao excesso de vilões e suas aparições mal explicadas. Em uma boa trama caberiam dois vilões no máximo, com um terceiro novo que apareceria no filme seguinte. Já se preocuparam em desenvolver um Peter Parker humano, sendo um combatente de carne e osso que se distancia da perfeição e caráter totalmente bom. A idéia da aparição do Carnificina é boa e coerente com a seqüência da terceira produção, sendo ele sucessor de Venom. Talvez fosse interessante e seguro colocar Venom e Carnificina na quarta produção, sendo inimigos de origens parecidas.

Deve-se levar em conta que os inimigos têm que ser interessantes e envolventes no enredo, não colocando personagens desinteressantes, que não fariam sucesso nos dias de hoje.


Por: Diogo Baroni

terça-feira, 22 de julho de 2008

Brasilia, uma capital ainda em processo de crescimento


A capital federal é uma das cidades mais desenvolvidas do Brasil, uma capital cultural e elegante.
Brasília se refere ao centro e os bairros nobres, sendo que no Distrito Federal estão os bairros ao redor da região do centro ou Plano Piloto. Dentro do DF estão o centro e várias regiões administrativas, que são colocadas como bairros para melhor compreensão de brasileiros de outros estados. Antigamente se referiam aos subúrbios da capital como "cidades satélites", que agora foi substituido por regiões administrativas, sendo todos os bairros do Distrito Federal regiões administrativas independentemente do poder aquisitivo.


Foto: Asa Sul

O crescimento da cidade foi muito significativo a partir dos anos 90, os bairros centrais cresceram muito assim como os bairros distantes. O funcionalismo público ainda é o mais importante mercado de trabalho, concentrando melhores salários médios e altos.
O fortalecimento da classe média da capital federal se deve em parte ao funcionalismo, sendo a sede política e governamental do Brasil.
Por ser uma cidade muito ampla e com bom mercado, muitos imigrantes de outros estados procuram na cidade melhores salários em empregos mais baixos, abandonando a região interior do país. Muitos nordestinos construiram novas vidas na capital e por questões laborais vão a suas cidades de origem apenas para passar férias ou visitar parentes. Algumas regiões administrativas do DF oferecem melhor qualidade de vida que muitas cidades do interior do nordeste.


Foto: Metrô-DF

As desigualdades sociais são menores que em outras cidades, tendo Brasília uma boa qualidade de vida, onde a diferença entre o rico e o pobre não é tão significativa.
O aeroporto JK tem um tamanho razoável e possui muito boa estrutura, tendo vôos diretos para todo o Brasil sem conexões. Isso se deve a posição estratégica da capital que está exatamente no centro do país, não sendo tão distante de determinadas regiões. Muitos pegam conexões ou escalas na capital para outros destinos no país, tanto para a região norte como para região sul.
O aeroporto está próximo ao Plano Piloto, não sendo tão longe do centro e podendo ter fácil acesso.
O aero shopping tem muitas lojas, cinema e até uma boa praça de alimentação, sendo de fato um aeroporto internacional. Há uma parte ainda pequena para vôos internacionais, já disseram que estavam pensando em colocar vôos diretos para os Estados Unidos. Há vôos para Buenos Aires com escala em Porto Alegre e vôos para Miami com escala em Manaus. Precisariam melhorar o número de destinos internacionais da capital. Com os vôos diretos a Lisboa pela TAP, se sonseguiu maior facilidade para viagens a Europa, podendo pegar conexões em Lisboa.
No projeto da costrução de Brasília já havia um plano para integração do país com uma capital no centro, o que foi eficiente com a questão dos vôos internos.
O planejamento urbano e a bem desenhada arquitetura fazem de Brasília uma das capitais mais bonitas do Brasil, tendo um planejamento urbano comparável ao de capitais europeias como Paris. A UnB é uma das melhores universidades do país e atrai estudantes de todo o Brasil, tendo status de faculdade tradicional e cultural. Há alguns anos atrás a capital era apenas uma cidade pequena que concentrava a sede política do país, hoje é uma cidade que tem entretenimento e cultura, sendo a cidade média mais importante. Ainda não há uma ponte direta para shows internacionais, talvez com vôos diretos aos Estados Unidos facilitaria apresentações de bandas famosas na capital. Muitos brasilienses viajam para Rio e São Paulo para poderem ver seus artistas tocarem.
Além do Distrito Federal, há municípios grudados no estado do Goiás que formam a Região Metropolitana da capital federal. Águas Lindas, Luziânia, Cidade Ocidental e Santo Antonio do Descoberto fazem parte da área metropolitana e seus habitantes viajam a Brasília (Plano Piloto) em buca de melhores condições de trabalho e melhores salários. Muitas vezes enfrentam uma hora de viagem de ônibus para chegar ao centro, o que enriquece a cidade não faltando empregados para trabalhos mais baixos.
Além do funcionalismo público, existem pessoas melhores assalariadas no setor bancário, alguns ocupam altos cargos dentro dos bancos como o Banco do Brasil. Há empresarios, embora ainda existam poucas grandes empresas na cidade, os vários prédios que estão sendo construidos no centro abrem novas oportunidades de emprego.
A Rodoviaria que está na Zona Central atua como integradora de transportes no Distrito Federal, tendo ônibus para todo o DF e arredores. Na área estão o Conjunto Nacional que é o shopping mais antigo da capital, onde funciona como um grande complexo comercial no centro da cidade. Ao lado do Conjunto está o Conic, uma antiga área de comercios que oferece atrativos para o público alternativo como cinema pornô, roupas alternativas e lojas que vendem CDs menos comerciais.

Por: Diogo Baroni

sábado, 19 de julho de 2008

Brasilia, uma capital pouco explorada turisticamente


O Distrito Federal é uma cidade-estado que possui governo próprio, o governador administra a federação como um governador de estado, e não prefeito como os outros municipios brasileiros. Brasília é a capital do país e corresponde ao centro e os bairros tradicionais Asa Sul, Asa Norte e Sudoeste. O Distrito Federal corresponde à area central mais os bairros afastados que antes eram chamados de "cidades satelites", ou Brasília e os arredores periféricos.
Brasília começou um crescimento constante a partir da decada de 90, sendo que hoje tem aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e é uma das maiores e mais cosmopolitas cidades no Brasil. Os moradores da periferia freqüentam o Plano Piloto (centro da cidade) por motivos laborais, logo, locais como o Setor Comercial Sul e Conjunto Nacional estão sempre cheios de pessoas trabalhando e circulando. Há bairros mais humildes muito conhecidos como Gama, Ceilândia, Samambaia e Santa Maria, onde se concentraram vários imigrantes de outros estados que buscavam melhores oportunidades na capital federal. Há bairros residenciais onde moram pessoas com maior poder aquisitivo como Lago Sul, Lago Norte e Park Way. Bairros de casas onde se pode ter mais espaço e contato com a natureza, podendo realizar churrascos aos finais de semana e ter piscina.
O custo de vida nos arredores é muito mais baixo que no centro, a zona central é mais turítica e possui mais entretenimento, enquanto os arredores funcionam mais como cidades dormitorio e seus moradores vão ao Plano Piloto para ter lazer.
O Sudoeste é atualmente o bairro mais valorizado e que possui um dos m2 mais caros do país. É o bairro central mais caro, tendo preços mais altos que Asa Sul e Asa Norte. Está ao lado do Parque da Cidade, o melhor parque natural e fica colado ao centro, região de trabalho.
Os hotéis ficam na Zona Central, nos Setores Hoteleiros Sul e Norte, ficando próximos aos pontos turísticos. Brasília tem um potencial hoteleiro fantástico e tem infra-estrutura para receber uma Copa do Mundo. Infelizmente, o turismo ainda não é tão explorado como poderia ser, apesar da capital receber um número razoável de turistas por ano, sendo uma cidade comparável a Santiago do Chile em qualidade de vida e poder econômico. Os projetos turísticos ainda focam apenas na questão política-governamental da cidade, não explorando o entretenimento e vida na capital federal.
Brasília é a 3ª cidade mais rica do país depois de Rio de Janeiro e São Paulo, concentrando altos salários no funcionalismo público e poder aquisitivo alto. Por ser a capital é freqüentemente cenário de escândalos relacionados a política e corrupção, o que faz outros brasileiros criarem atinpatia com a capital.
Há muitos shoppings e cinemas, sendo uma das capitais brasileiras onde mais pessoas vão ao cinema, entre os maiores shoppings estão Park Shopping, Conjunto Nacional e Taguatinga Shopping. É também um polo em culinária, concentrando excelentes restaurantes no Plano Piloto, possui umas das melhores churrascarias do país, a Porcão.
O trânsito tem piorado significativamente com o aumento do número de carros e a precariedade do transporte público. O novo governo adotou políticas para o transporte e está investindo no metrô para diminuir a quantidade de carros. O Metrô-DF, que a principio atenderia trabalhadores e estudantes já está sendo usado por pessoas que gozam de bom poder aquisitivo. Há projetos de expansão do metrô e talvez em breve a capital federal tenha um transporte comparável com o de uma cidade de primeiro mundo.

Por: Diogo Baroni

domingo, 18 de maio de 2008

Speed Racer, uma adaptação de animê que não surtiu o mesmo efeito no padrão de cinema americano


Speed Racer é um desenho animado japonês dos anos 60 que fez sucesso no Japão e em vários países do mundo. O nome em inglês foi dado pelos americanos, pois, no original se refere a este como "Go Mifune". Para muitos fãs estrangeiros o filme foi uma verdadeira homenagem ao sucesso do animê fora do território nipônico, assim como outras adaptações como X-Men e Homem Aranha na América do Norte.
A história trata de um jovem aficcionado por carros e corridas que desde pequeno sonhava em correr nas pistas, sua familia sempre foi voltada para automobilística, tendo assim um incentivo muito próximo. "Speed" na série animada de alguma forma tenta honrar o irmão morto ex-corredor e a idéia é repetida no longa. A trama foi muito direcionada ao público infantil, pois, mais parece um episódio de desenho animado com atores de carne e osso, apresentando um enredo simples com diálogos fracos. Para os adultos é uma produção infantil com uma história boba e pobre em conteúdo. As cenas foram todas produzidas em maioria por computação, assim, muitas vezes lembra um video game misturado com desenho, mostrando um cenário totalmente fictício e imaginário. O excesso de cores fortes e os gráficos digitalizados fazem o espectador ver a obra como uma animação e não como uma adaptação que foi feita em forma de longa com atores reais. Os personagens se distanciam de pessoas reais, parecendo tudo muito montado e óbvio. Algumas críticas citaram a pobreza das conversações e se não teria sido melhor terem produzido uma animação ao em vez de longa com humanos. Os nomes dos protagonistas também pareceram estereotipados de desenho na versão brasileira, o jovem se chama "Speed" com sobrenome "Racer" e o sobrenome da familia é "Racer", logo, se parece com nome caricato e estereotipado para crianças. São detalhes que tornam a adaptação um pouco ao pé da letra demais, perdendo status de filme, infantilizando o tema que poderia ser bem quisto por pessoas mais velhas. Traduzindo, o garoto se chama "Corredor Veloz", que é mais um apelido afetivo do que o nome de uma pessoa real, os estadounidenses fizeram a tradução pensando apenas nos pequenos.
Existe a homenagem aos japoneses com a cidade fictícia que remete Tóquio com suas cores fortes misturadas com estruturas de construção de moderna tecnologia e algumas escritas na grafia nipônica. As corridas no estilo Hot Wheels são interessantes, copiando a idéia das competições do tema original, embora pareçam de um jogo computadorizado que se vê em Play Station.
Poderiam ter feito uma adaptação melhor, essas coisas mostram que os americanos não são competentes para adaptar obras que não são deles, talvez, fosse melhor os japoneses a terem feito com os recursos e atores deles.

Por: Diogo Baroni

sábado, 10 de maio de 2008

Homem de Ferro, um filme de super herói pouco inovador


Homem de Ferro foi um filme muito esperado, com essa onda de adaptações de heróis dos quadrinhos, os americanos estão investindo nesse assunto e falta idéias originais.
Criado por Stan Lee, o grande cartunista que deu origem a vários heróis marvel, o metálico é um protagonista que faz o ideal do herói norte-americano. Aquele que protege a América dos vilões e dos estrangeiros inimigos e pretende salvar o seu país com o pretexto de salvar o mundo.
Alguns não gostam desse tipo de história por ser muito estadounidense e valorizar o patriotismo ianque, não tendo nada a ver com o cenário e cotidiano brasileiro. Apesar de tudo isso, os fãs relevam esses detalhes e desfrutam desses personagens marvel e se mantêm entretidos nas histórias que misturam ação,aventura e ficção. No início eram os vietcongs os inimigos do metálico, pois, estava na época da Guerra do Vietnã, agora, colocando a produção mais atual, são os afegãos, no caso os muçulmanos terroristas que não gostam dos Estados Unidos. Isso também simboliza a posição que o americano assume que é sempre herói ou vítima.
No filme os afegãos são inimigos, embora aparentemente os americanos não tenham nenhum motivo para serem odiados por eles.
Por que será que a roupa do Homem Aranha, Super Homem é vermelho-azul? Bandeira norte-americana, personagem característico ianque.
O longa é muito bem feito, Tony Stark é um milionário mulherengo e aventureiro que goza de uma fortuna por ser dono das fábricas bélicas Stark. No Afeganistão, Tony estava em veículo junto a alguns soldados, após um ataque, quase morre e um sujeito desconhecido implanta em Tony uma espécie de coração robótico que lhe salva a vida. Quando os afegãos o obrigam a construir um míssel, ele aproveita o tempo concedido para construir uma armadura de metal, dando origem ao primeiro projeto da armadura do Homem de Ferro.
Robert Downey Jr interpreta muito bem o protagonista, apesar que a produção pouco inova.
Existe o vilão estereotipado, a mulher do mocinho e os inimigos coadjuvantes, assim como já estamos acostumados. Não exageraram nos efeitos especiais, mas também não apresentaram uma trama articulada e envolvente como acontece em Homem Aranha e X-Men, parece ser só mais um super herói uniformizado que alcança seus objetivos no final do enredo.
Se o público quer ver um filme simples, com muita ação e aventura, não se arrependerá de ter comprado o ingresso. Para os que têm um gosto mais elaborado para cinema, o longa poderá decepcionar e não ter muita relevância, sendo apenas mais uma produção cara que goza de bons recursos tecnológicos.

Por: Diogo Baroni

domingo, 30 de março de 2008

A luta do Brasil com a questão do trabalho infantil


O Brasil sendo um país de terceiro mundo, possui problemas de desigualdades sociais e falta de infra-estrutura para familias mais carentes herdados desde a colonização. Assim como em vários países latinoamericanos, o Brasil é um país de estrutura rural e menos urbana que países de primeiro mundo, então, muitas crianças de áreas agrícolas pobres trabalham para ajudar os pais na renda do lar.
As cidades grandes recebem famílias pobres vindas de províncias rurais, logo, entrando em contato com o desemprego e o altos preços, muitos filhos trabalham para complementar a renda do lar ou para adquirir mais dinheiro para suas necessidades básicas como compra de roupas melhores ou poder desfrutar de lazer. O trabalho infantil é típico de países pobres, na Índia pode-se encontrar prostituição de menores e outros tipos de trabalhos como ocorre em nosso país.
A falta de projetos sociais e a negligência do Estado contribuem para que muitas crianças no mundo todo tenham que trabalhar para sua sobrevivência e abandonar a escola.
Há 240 milhões de menores trabalhando no mundo, só no Brasil são aproximadamente 3 milhões.
Em Brasília é comum ver muitos meninos vigiando carros, coletando moedas fazem refeições ou compram algum lanche, a indigência obriga muitos garotos a se submeterem a trabalhos informais nas grandes cidades por nem ao menos poderem contar com ajuda de parentes (muitos desconhecem os pais). Alguns vendem balas e doces como ambulantes, a pobreza e indigência são grandes causadores de trabalhos não regulamentados.
O governo criou programas como o Bolsa Escola como tentativa para inclusão escolar de muitos menores, que na maioria dos casos não podem se dedicar ao estudo e precisam continuar trabalhando para sua sobrevivência.
O aumento do salário mínimo melhorou o poder aquisitivo de famílias de baixa renda, podendo comprar mais produtos nos super mercados e adquirir melhores roupas e calçados nos centro comerciais. Os jovens podem trabalhar em empregos regulamentados, ocupando-se, complementando sua renda pessoal e incluindo-se na sociedade, sendo jovens trabalhadores e não marginais vítimas da pobreza. O atual presidente tem se mostrado preocupado com as questões sociais e é bem quisto pelos brasileiros mais carentes, diferentemente do presidente anterior.
Nosso país tem uma questão social histórica e precisa de cada vez mais de programas de inclusão e incentivos a persistencia na escola.

Por: Diogo Baroni

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Juno, mais uma boa produção do cinema independente dos EUA


O diretor de "Obrigado por Fumar" fez um excelente trabalho, colocou comédia em uma situação dramática de uma maneira bem inteligente. Juno (Ellen Page) é uma adolescente imatura que engravida de um menino da mesma idade, daí nos diverte com suas tiradas e a pronúncia típica de garotinha de 16 anos. Ellen trabalha muito bem e praticamente encorporou a personagem, chegando a convencer durante a obra que é uma menininha de colégio.



Para muitos esse filme seria apenas um drama seco de gravidez precoce, em que o personagem tentaria o aborto, porém, este decide doar seu futuro filho a um casal que estaria preparado para criá-lo e educá-lo. Juno apesar da pouca maturidade tem consciência que não está pronta para assumir a maternidade, embora tenha que conviver com os precoceitos e a marca do desenvolvimento da gravidez em seu corpo durante a trama.
Música, filmes são assuntos que a menina se interessa, o que não é muito diferente dos jovens brasileiros, assim como o uso de gírias e o jeito descontraído de se posicionar no cotidiano.
Michael Cera (Bleeker) também é um destaque entre os atores jovens, atuou muito bem em Super Bad, outro filme sobre garotos de escola. Representa muito bem o menino de secundaria e em "Juno" continua com a mesma qualidade.
Paul Bleeker é o pai do futuro bebê e não aparece tanto no enredo, não é protagonista como foi em Super Bad.
Michael juntanente com os outros do elenco formam um bom conjunto, mas não é tão importante durante o filme. Ele é só o pai da criança.
A amiga da protagonista, também colegial, apoia e ajuda durante a situação dramática, outra boa atuação jovem.
Infelizmente é uma produção do estilo independente e não tem altura para ganhar a estatueta de melhor filme. Não usaram grandes recursos nem tecnologia sofisticada, foi feito para o público culto e inteligente.
Mostra que cada vez mais produções independentes estão crescendo e ganhando espaço no cinema americano, logo, se vê que existe um público mais sofisticado na América (assim como no Brasil).
Indenpendente, entretanto, estadunidense, assim pode-se ver a obra em várias salas de cinema. Diferentemente de filmes indies de outros países que raramente podem ser assistidos em cinemas luxuosos como Cinemark e UCI, por ser produto americano entra em cartaz junto a outros trabalhos do cicuito comercial.
Se Ellen Page ganhasse a categoria de melhor atriz, seria muito merecido.

Por: Diogo Baroni

domingo, 6 de janeiro de 2008

Zona norte de Buenos Aires, uma região nobre que poucos turistas conhecem


Grande Buenos Aires é o nome das extensões além da capital Buenos Aires, se extendem a província de Buenos Aires. O "GBA" é dividido em zonas: norte, oeste e sul.
A zona norte de Buenos Aires concentra habitantes de classe alta, é uma região linda, cheia de natureza e casas bonitas. Já a zona sul da capital argentina concentra pessoas de poder aquisitivo mais baixo e lares mais humildes.
Na zona norte estão os bairros Olivos, San Isidro e Tigre, bairros residenciais e isolados.



Há muitas casas com piscina, são os bairros escolhidos pelos ricos para se poder morar em uma casa e ter espaço. Ficam muito distantes do centro e não há muito transporte, depende-se de carro para ir ao trabalho, estudar.
Na região há o famoso restaurante Las Olas, onde se pode encontrar celebridades argentinas. Há um dos melhores shoppings da capital, o Unicenter, esse tem salas de cinema, uma boa praça de alimentação e lojas caras, apesar de estar na zona norte também é visitado por argentinos que moram em outras partes da capital.
No rio próximo, muitos jovens praticam surfe ou o usam como mar para nadar e aproveitar um dia ensolarado.
Atualmente, muitos estão com medo de morar nesses bairros, pois, por serem mais isolados e concentrarem gente de dinheiro, chamam atenção de muitos sequestradores. Fica mais fácil para os marginais raptarem moradores, esse é um dos problemas da situação econômica argentina.

Por: Diogo Baroni

segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Zidane, um brilho eterno no futebol


Zinedine Zidane, ou "Zizou", apelido afetivo que adquiriu pelos franceses, foi uma verdadeira fera no mundo do futebol. Filho de imigrantes argelinos, suburbano, era um jovem que aparentemente não tinha nenhuma perspectiva de crescer, o esporte foi sua saída para o reconhecimento e ascensão social. Igual a muitos outros jogadores, foi um sujeito pobre que enriqueceu com o futebol, assim como freqüentemente acontece no Brasil, semelhante a Ronaldinho Gaúcho e Romario.
Seu interesse por esportes começou já quando criança, mais tarde jogava nos campinhos do subúrbio e depois passou a atuar profissionalmente em times pequenos.
Nascido em Marselha, é um dos muitos franco-argelinos que existem na França, a cidade está no sul do país, e pela região estar próxima da África, representa maiores oportunidades para africanos tentarem uma vida melhor na Europa. Muitos argelinos moram em Marselha e no resto da França, porém, são discriminados e marginalizados, tendo muitas dificuldades no mercado de trabalho.
Os franco-argelinos são pobres em maioria, logo, no caso de Zidane seria o mesmo que ele fosse um negro pobre no Brasil, poucas chances de ser um homem importante.
Conseguiu realmente firmar seu nome com a Copa da França em 1998, se destacou como melhor jogador da equipe e da melhor seleção francesa já vista depois da comandada por Platini. Levou seu país a final e contribuiu para o título histórico que foi o primeiro campeonato francês. Marcou dois excelentes gols de cabeça que derrotaram o Brasil, que era considerado um time forte, restando apenas o vice campeanato para a camisa verde-amarelo.
Na Copa do Japão/Coréia, a França chegou muito favorita devido ao bom resultado do mundial passado, porém, a atução da seleção foi péssima e acabou saindo do campeonato sem marcar sequer um gol. Zidane decepcionou e não fez nada por sua equipe, enfrentava uma fase ruim e finalizou a Copa apagado.
A situação foi piorando e decepcionou outra vez com a Eurocopa 2004, os franceses já não esperavam grande coisa de sua equipe em 2006. Na Alemanha o baixo rendimento francês continuava, os torcedores não imaginavam nada diferente de 2002, entretanto, a França com muita dificuldade se classificou para as oitavas de final. Zidane sabia que teria que dar o máximo para continuar no mundial, logo, venceu a Espanha com muita persinstência e tomou a liderança do time. No jogo contra o Brasil, brilhou mais do que outra coisa, se revelou uma verdadeira fera no esporte e derrotou os brasileiros. O Brasil mostrou que seu futebol era pura propaganda e que era pior do que outras equipes na Alemanha, o pesadelo havia voltado, e o Brasil mais uma vez perdia para França. Alguns se referem a Zidane como o "mágico", "mago", pois, derrotou a seleção favorita demonstrando um rendimento muito superior ao dos jogos anteriores.
Levou outra vez seu país a final, foi considerado o melhor jogador na Alemanha e se revelou sucessor de Platini, sendo o maior futebolista francês de todos os tempos. Seu nome ficou entre os três melhores do mundo junto a Pelé e Maradona, o craque europeu mais excepcional do mundo.
Parecia que fecharia sua carreira da forma mais glamurosa possível, pensavam qua a França seguraria a taça, porém, a Itália foi insistente e não deixou o jogo fácil para os gauleses.
Na prorrogação a seleção inimiga estava cansada e desanimada, Materazzi insultou o astro francês e recebeu uma cabeçada como resposta. Aquilo manchou a carreira de um dos melhores jogadores de todos os tempos com uma atitude vergonhosa, e a Itália segurou na defesa especulando sua vitória nas penalidades máximas.
Os italianos ganharam nos penaltes, Canavarro ergueu o ouro com orgulho e nada saiu como esperado, a poderosa França perdeu o mundial. Apesar do episódio inconveniente, ele foi considerado o melhor jogador da Copa pela FIFA e se consagrou eternamente como o maior ídolo do futebol francês e do mundo.
Sempre será lembrado e atualmente não teve nenhum jogador que superasse sua raça e técnica em campo, sendo um fenômeno inesquecível.

Por: Diogo Baroni

sábado, 10 de novembro de 2007

Migração desordenada no Distrito Federal


Brasília começou a receber um grande fluxo de nordestinos a partir de 2000, isso devido às políticas populistas do ex-governador Joaquim Roriz.
Os migrantes do nordeste buscavam melhores condições de trabalho, a grande maioria eram do interior de seus estados. Roriz aproveitou e deu lotes a muitos migrantes, muitos deles passaram a viver melhor na capital federal, porém, o índice de pobreza aumentou significativamente.
A região nordeste é a mais pobre e atrasada do país, logo, é melhor ser pobre em Brasília do que lá, pois aqui há mais infra-estrutura para emprego e educação. A marginalidade e pobreza aumentaram na capital, e o governador só tratava de trazer mais gente à região periférica. Enquanto a população da parte nobre estava estável (Plano Piloto), as cidades satélites aumentavam suas populações constantemente, assim, o número de residentes da cidade só cresceu na camada de baixa renda nos últimos anos. Hoje a maior parte dos que vivem nos subúrbios de Brasília são nordestinos ou descendentes, migrantes "desnecessários", pois são desqualificados profissionalmente e não ajudam no crescimento da cidade, apenas geram mais pobreza e desemprego.
Muitos migrantes se queixam pela discriminação e são excluídos socialmente, ocupando posições piores de trabalho e escolaridade.
A expressão "ôxi" entre brasilienses veio dos nortistas, até 1999 não se usava esse termo.
Os casais migrantes colocam seus filhos nas escolas públicas e trabalham basicamente em serviços.
Os nordestinos trabalham nos comércios, contrução civil, porteiros, shoppings, eletricistas e serviços de limpeza, preenchem as vagas dos empregos baixos, pois os "plano-piloteneses" possuem melhor instrução para outros empregos, como por exemplo o funcionalismo público.
A Rodoviária e o shopping Conjunto Nacional que estão no centro, são concentrações de nortistas, pois gostam do Conjunto devido a sua localização e a Rodoviária tem ônibus para todo o Distrito Federal.
Arruda, o novo governador, tem adotado políticas mais sérias no DF, e está barrando a migração ilegal em massa. Derrubou alguns lotes ilegais e promete melhoras para a administração da cidade. Retirou as vans desregularizadas que tanto prejudicavam o transito na W3, e causavam acidentes pelos motoristas despreparados.
Esperamos que a situação da cidade melhore com o novo governo, criando mais políticas de emprego e infra-estrutura de moradia para essa população mais carente.

Por: Diogo Baroni

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Cinema argentino, filmes realistas e de boa qualidade


Os filmes argentinos ultimamente têm abordado muito o tema da crise econômica, se nota que o problema foi muito forte e traumático para os irmãos sulamericanos. Sempre tem alguém que foi afetado pela crise de alguma maneira, exemplos destes filmes são: Nove Rainhas, Conversando com Mamãe e Lugares Comuns. O cinema argentino é mais poético e profundo, mostra temas sociais de maneira inteligente e sensível, sendo de modo geral melhor que o cinema brasileiro em roteiros. Eles não focam apenas as mazelas e a marginalidade, falam também de pessoas comuns que tem problemas e que convivem com a instabilidade de morar em um país emergente.
Os argentinos não gostam tanto dos nacionais deles, acham que apresentam excelentes histórias, mas não há atores suficientes para interpretá-los, pois, são sempre os mesmos. Não valorizam tanto e muitos preferem produções hollywoodianas, pois seus filmes sempre falam muito de política, apesar de também escreverem tramas românticas.
A forma que elaboraram a decadência da economia foi muito bem feita, pode-se ver que lá também há marginais e insegurança, mas não focam a miséria estereotipando seu povo a apenas pobres coitados como costuma acontecer nas produções brasileiras. Mostra também que apesar de, muitos deles terem empobrecido e perdido padrão econômico , não esqueceram os valores morais e a dignidade, porém, se adaptando com dificuldade à nova realidade do país.
Teve gente rica que ficou desempregada e cheia de dívidas, pobres que tiveram que roubar por não haver emprego, pessoas bem de vida que foram morar em subúrbios e muitos emigrando para Espanha que é primeiro mundo.
A justiça lá também é lenta e existe muita corrupção na polícia, muitos ganham dinheiro com golpes, problemas sociais que lembram o Brasil.
Buena Vida (delivery) foi um filme que não teve tanta divulgação aqui, é impressionante como um diretor iniciante conseguiu trabalhar o tema da crise de uma maneira realista e bem feita, colocando o cenário do país detonado em recessão. Filas enormes nas embaixadas para tentar visto e emigrar, muitos golpes, alguns sujeitos ficaram felizes por não precisar pagar aluguel na periferia de Buenos Aires. Um senhor trambiqueiro manipulava a fragilidade do ego argentino com discurso nacionalista, e prometia trabalho com churros, muitos estavam contentes por poder trabalhar como vendedor ambulante de churros.
Há muitos fans dos longas argentinos no Brasil, são bem vistos no circuito cultural e agradam a classe alta.

Por: Diogo Baroni

domingo, 4 de novembro de 2007

A Lenda dos Defensores de Atena, um filme muito bem feito para quem gosta do estilo animê


O filme A Lenda dos Defensores de Atena, foi uma produção baseada na série Cavaleiros do Zodiaco, que foi um dos animês de maior audiência no Brasil. A história foi criada por motivos de marketing e são apenas sagas separadas da série, os japoneses quiseram ganhar dinheiro aproveitando a onda de Cavaleiros.
Vi esse filme quando era criança, e o cinema estava lotado de garotos, maioria fans do desenho. Ainda me lembro da dublagem infatilizada da extinta Gota Mágica, mesmo assim gostei do filme que era simplesmente inédito no Brasil.
De fato, este longa bateu recordes em bilheteria e agradou milhares de fans brasileiros, apesar de ter sido passado com aquela propaganda de desenho de criança.
Depois de anos, comprei este filme em DVD e o revi, só que desta vez, vi na versão original japonesa com legendas em português. Para quem viu o animê nos cinemas nos anos 90 e depois reviu na versão original, nem parece que são o mesmo filme. A dublagem brasileira infantilizou demais a obra e pareceu um desenho infantil, daqueles que os adultos vão apenas para acompanhar seus filhos. É impressionante como uma dublagem estrangeira pode alterar a história de uma obra de cinema, na época nem se imaginava poder assistir a versão em japonês e a maioria dos fans se adaptou às vozes brasileiras, logo, as consideraram como se fossem aquelas as vozes da série.
Foram criados 4 filmes separados da série, todos por volta dos anos 80 pela produtora do animê, a Toei Animation. Vi todos, porém a história da batalha contra Abel´na versão original é um filmaço, sem exageros, dentro do gênero animação. A trilha sonora é excelente e as vozes originais estão muito bem dubladas, uma trama bem feita com direito a ação e diálogos inteligentes.
Em uma tarde ensolarada, Abel ressurge e vai visitar sua irmã Atena nas proximidades do Santuário na Grécia, o irmão foi ressucitado por Zeus, e conta à Atena seu objetivo de destruir a Terra por descrença dos deuses na humanidade. Seiya e outros cavaleiros de bronze que a protegem, se deparam com uma surpresa, Abel, seus cavaleiros do sol e outros cavaleiros de volta a vida. Atena abandona seus cavaleiros que a tanto protegeram e vai para o Templo do Sol com Abel, o que frustra Seiya (cavaleiro mais poderoso e protagonista), que é humilhado de cabeça no chão e não se conforma com a rejeição da deusa que tanto protegia.
Depois os cavaleiros lutam muito e Seiya consegue vencer Abel e atrapalhar seus planos, há toda uma trama, digna de cinema mesmo. As vozes em japonês fizeram o desenho parecer um estilo Akira, bem mais adulto.
Animês também são vistos por adultos no Japão e alguns deles são mais direcionados ao público maior de idade, como os eróticos.
Depois de anos, chegou ao Brasil faz pouco tempo o novo filme "Prólogo do Céu", que apesar de ter sido escrito pelo autor da série, foi uma decepção nas bilheterias e muita gente não gostou.
Obra muito poética, com pouca ação e diálogos filosóficos, um filme chato que me decepcionou.
A história não é clara, apesar de ter sido um sucesso no Japão, ficou apagado no Brasil e passou em poucas salas de cinema.
Na sala só tinha eu e mais dois garotos e uma mãe, não tinha quase ninguém e era cinemark, depois li nos jornais que o filme tinha sido um fracasso.


Por: Diogo Baroni

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Homem Aranha 4, conseguiria este filme não repetir os erros do anterior?


Como já havia dito em outra matéria, anunciaram que a continuação da série de filmes do Homem Aranha, a parte 4, terá só dois vilões para evitar o excesso de personagens que teve em Homem Aranha 3.
Ainda não sabemos se Tobey Maguire (Homem Aranha) e o diretor Sam Raimi estarão na nova versão, a nova produção será escrito pelo mesmo roteirista do filme solo Wolverine.
Um dos possíveis vilões desse filme será Carnificina, um personagem, que é estilo um sucessor de Venom.
Carnificina se formou do simbionte que formava o traje de Venom e Aranha na versão uniforme preto. Faz sentido, pois no final do terceiro filme o Aranha destrói o simbionte com uma bomba dos acessórios do Duende Verde.
Esta é a fórmula pronta, na quarta produção colocam dois inimigos para aumentar o marketing e tornar a série mais interessante como fizeram com o Batman dos anos 90.
Esperamos que não estraguem a linha de filmes do aracnídio com vilões desnecessários e sem muita lógica de aparição ou repetições na história que trazem pouco ineditismo ao público. Ocorreu com Batman que não teve sua quarta produção muito bem sucedida e a história do morcego estava esgotada. O terceiro filme trouxe Robin, o que deixou a história mais interessante, pois o homem morcego havia passado a ter um parceiro e não mais lutar sozinho como anteriormente.
No segundo filme do Aranha, o final deixou parecer que haveria uma continuação com o filho do duende como sucessor do Duende Verde, esperávamos que ele aparecesse como um vilão que daria trabalho ao Aranha, porém eram muitos personagens e o Novo Duende apareceu apagado e sem muita relevância na quarta produção, sendo um pequeno inconveniente para Peter Parker.
Alguns boatos disseram que Lagarto também poderia aparecer na seqüência aracnídia, ainda não há muita informação sobre HA 4, mas pelo que se percebe, não querem cometer os mesmos erros do anterior ou piorar a qualidade da trama.

Por: Diogo Baroni

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Macedônia, um país pouco conhecido e esquecido pelo mundo


Macedônia é um dos países que formavam a ex-República da Iugoslávia, teve indepêndencia pacífica, pois se separou sem guerra, outros países como a Bósnia não tiveram a mesma sorte.
Com o término do socialismo, este país junto à Bulgária, Romênia, Albânia e outros surgiram como países muito pobres dentro do mundo capitalista.
"Makedonija", como assim chamam seus habitantes no idioma oficial, tem o território muito inferior ao estado do Sergipe e possui a população menor que a do Distrito Federal, 2 milhões habitantes. Não possui saída para o mar e Skopjie é a capital (se pronuncia "iscupi").
Estes países do leste europeu são muito pobres e mandam imigrantes ilegais a vários países europeus, no caso da Macedônia especialmente para Itália e Grécia.
É um país muito pouco industrializado e bastante rural, embora a agricultura seja muito mal cultivada. Tem problemas fronteiriços com a vizinha Albânia, pois esta apresenta a maioria da população muçulmana, e a Macedônia segue em maioria a religião cristã.
Há uma minoria albanesa que habita a região noroeste e oeste do país, que estão próximas de cidades maiores como Skopjie e Tetovo, o que provocou rivalidade entre esses dois países, sendo uma briga étnica.
Os macedônios de descendência albanesa eram discriminados, a nova constituição decidiu que os macedônios de origem albanesa têm os mesmos direitos dos macedônios eslavos, e a oficialização dos dois idiomas; albanês e macedônio. Há muitos policiais de origem albanesa.
O país está no grupo dos países eslavos como Rússia, Eslovênia e República Tcheca, sendo de origem européia, a educação funciona muito bem e 96% da população é alfabetizada, apesar de 30% dos habitantes viverem abaixo da linha da pobreza.
Recebe um índice negativo de imigrantes e têm características em comum com outros países emergentes europeus como baixos salários, favelas, discriminação, pobreza e imigração ilegal.
Detestam os gregos e os julgam de certa forma nazistas, pois muito habitantes são morenos devido à miscigenação com os árabes e são discriminados pelo gregos que são mais loiros em geral, compartilham essa raiva com a vizinha Albânia. Os gregos se sentem superiores a eles, pois apesar da Grécia ser um país atrasado, está muito melhor posicionada, é uma nação maior em tamanho e economia.
São europeus mais "índios", pois apresentam conflitos étnicos que se parecem com rivalidades tribais de povos africanos, são de mentalidade mais atrasada.
Há edifícios históricos, porém mal cuidados e fracos se comparados à Europa Ocidental, muitos monumentos estão mal cuidados. A capital não é tão bonita e tem vários complexos habitacionais na periferia, prédios grandes e comuns.
O idioma falado é um derivado do tronco das línguas eslavas, logo, tem semelhanças com o russo, esloveno, croata, etc. Semelhante ao português, que é derivado do tronco do latim.
Todos falam sérvio que é o idioma da Sérvia (ex-Iugoslávia), pois eram o mesmo país, antigamente também se referiam a ele como "iugoslavo".

Por: Diogo Baroni

domingo, 28 de outubro de 2007

Portugal, um país emergente da Europa


Portugal é a economia mais fraca do ocidente europeu, sua maior renda são serviços de indústria, tem fama de ser um país turístico por atrair muitos visitantes com belas praias e ser pouco industrializado. O país está atualmente em crise, sendo uma economia fraca, não conteve a inflação que o euro trouxe, tudo dobrou de preço e os salários médios não acompanharam os altos preços.
O índice de desemprego é alto, a maioria dos trabalhos oferecem baixos salários, há muita gente formada trabalhando em contrução civil ou atendimento de mesa.
A Espanha é o maior parceiro comercial deste país, Portugal exporta muito para vizinha e importa muito desta. Portugal tem dependência econômica com a Espanha, há muitos espanhóis que ocupam altos cargos em Lisboa, logo, eles têm muita iveja dos espanhóis pelo poder econômico, pois o que estão lá são sempre chefes e ocupam cargos muito bons.
O espanhol tem uma posição de muito respeito nas terras lusas, tem o estereótipo do tipo com dinheiro, que vive bem, sendo superior ao português.
Muitos imigrantes ilegais portugueses foram travados na imigração espanhola, apesar do país ser um integrante da União Européia, a discriminação por ser de um país mais pobre continua, muitos portugueses se sentem discriminados em outros países europeus e o passaporte luso não é tão bem visto, logo, um dos maiores sonhos dos portugueses é a Espanha, em busca de melhores salários e condições de vida.
Há até uma piada em que um casal lusitano está para ter um filho e o motorista da ambulância pergunta se querem ter o filho em Lisboa (maior cidade e mais rica do país) ou no interior da Espanha e se dá a entender que preferem o interior espanhol pelo status do filho nascer no primeiro mundo.
Ter passaporte espanhol é um status muito grande em Portugal, muitos gostariam de tê-lo, se parece muito com o status que um brasileiro tem quando consegue um passaporte europeu.
Portugal é um país europeu emergente, não é primeiro mundo, porém não é terceiro mundo como o Brasil, então ser português é melhor que ser brasileiro por ser europeu.
Os países da Europa Oriental são países europeus emergentes, antes eram 2º mundo com a ex-União Sovietica, e hoje são países pobres, a maior parte da Europa é formada de países emergentes, especialmente os países eslavos como Rússia, Iugoslávia, Letônia, Bulgaria, etc.
Os países emergentes que diferentemente de Portugal, nem fazem parte da UE, são dicriminados como inferiores e a imigração é mais antipática com eles.
Assim ser português é melhor que ser europeu do leste, então os portugueses se sentem superiores aos imigrantes que vêm de países como Romênia e Rússia para ganhar melhor na construção civil (ganham em euro).

Por: Diogo Baroni

sábado, 27 de outubro de 2007

O drama dos afro-descendentes na França


A França recebeu muitos imigrantes da Argélia e África negra nos últimos anos, os filhos desses imigrantes, franceses de nascimento enfrentam problemas como discriminação e exclusão social.
A França é um país pouco tolerante com estrangeiros, o francês não gosta de estrangeiros e nem de falar outro idioma que não seja o seu. Os filhos desses imigrantes vivem melhor na classe baixa de Paris, do que viveriam na classe baixa dos países africanos de onde vieram os pais. Sendo a França um país de primeiro mundo, há mais infra-estrutura para bairros carentes (equivalem a bairros classe média baixa no Brasil).
O árabe hoje é um idioma muito usado na periferia parisiense e 10% da população francesa é muçulmana.
Os filhos dos imigrantes têm passaporte e documentos de direito de um cidadão francês, porém não são considerados franceses para os outros, além de ocuparem posições piores de moradia e no mercado de trabalho, o tratamento é diferenciado, o que lhes traz muita revolta.
Os que são brancos e vestem roupas ocidentais não são discriminados diretamente, são discriminados pelo sobrenome estrangeiro, logo, lhes deixam os piores apartamentos quando lêem um sobrenome do Oriente Médio ou africano.
Negros, morenos, mestiços e orientais são muito discriminados e excluídos da sociedade francesa, há grupos nazistas que espancam sujeitos não brancos ou muçulmanos, assim, há bairros de negros, de árabes, de chineses, etc.
Não aceitam franceses que não sejam brancos e isso não ocorre apenas na França, mas, em outros países europeus, o francês descendente de muçulmanos ou mestiço é um françês "falsificado" ou de pior qualidade.
O desemprego chega a 40% para afro-franceses, o dobro que para um francês normal (20%).
Até em filas de aeroportos os franceses de tom de pele mais escuro se sentem discriminados ao permanecerem na fila de integrantes da União Européia. Teve um um negro que disse: "Nós temos todos os documentos dizendo que somos franceses, mas não somos franceses."
Diferente do Brasil, que apesar do negro ou mestiço ser discriminado, ele é brasileiro e possui os mesmos direitos, é tratado como um cidadão brasileiro.
Muitos europeus não gostam de pessoas que não são brancas, logo, o racismo é comum até em países como Letônia, Portugal, Iugoslavia, Romênia, pois, não aceitam a possibilidade de um europeu que não seja branco (este é o padrão europeu).
A União Européia está tentando criar o "cartão azul" que seria semelhante ao green card americano, com este documento o imigrante poderia residir na Europa legalmente. O objetivo seria atrair profissionais qualificados, pois, a população da comunidade européia se encontra envelhecida, o que geraria um problema de falta de profissionais de qualidade.
Atualmente os melhores profissionais vão para os EUA, Canadá e Austrália, pouquíssimos escolhem a Europa.
Este cartão poderia também evitar a "imigração inútil", ou seja, imigrantes sem boa formação que apenas aumentam os índices de pobreza e não contribuem para o crescimento do país.
O futebol é a melhor chance do negro ou árabe sair da pobreza e ter reconhecimento, Zidane, filho de argelinos é o melhor jogador francês da atualidade e os outros jogadores também de origens de terceiro mundo defendem os direitos dos filhos de imigrantes, que possuem poder aqusitivo baixo.
A Europa já está cheia de problemas com imigrantes ilegais, adotaram leis rigídas de imigração, Portugal segue as leis e acaba parecendo antipático com turistas brasileiros, mas estão cumprindo as leis da UE, pois, Portugal pode servir de rota para imigrantes brasileiros ilegais para o resto do ocidente europeu.
Portugal tem 100.000 brasileiros, a maioria são nordestinos desqualificados profissionalmente.

Por: Diogo Baroni

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Super Bad, uma produção muito bem feita que retrara bem o mundo adolescente


"Super Bad" é sem dúvida uma das melhores produções sobre comédia adolescente já feitas.
Dirigido por Judd Apatow, o mesmo diretor de "O Virgem de 40 anos" e "Ligeiramente Grávidos", o roteirista conseguiu criar uma trama muito parecida com o universo bobo teen, fazendo de seus personagens garotos colegiais mais realistas.
Uma coisa que se nota bem é que os atores são garotos de verdade, o que difere de outras comédias adolescentes como as conhecidíssimas versões de American Pie (1, 2 e 3), onde os adolescentes são interpretados por personagens mais velhos e mais adultos, pode-se ver isso em outras comédias.
Os protagonistas Evan e Seth têm corpo semi-desenvolvido, se parecendo com jovens normais, falam palavrões e bobeiras, caracterizando muito bem garotos de 16, 17 anos.
Quiseram mostrar bem, personagens jovens americanos com o espírito de aventura e desfrutando correr riscos, como na parte em que querem comprar bebida para as garotinhas interessantes. Nos EUA se verem menor com bebida ou comprando alcool é preso na na hora, então "Fogell" falsifica uma identidade para comprar as bebidas sem problemas, o jovem gosta de fazer coisas escondido e às vezes age ilegalmente, como é mostrado.
Satirizam bastante a polícia, sendo esta ineficaz e corrupta, os dois oficiais só fazem besteira e se aproveitam do poder que a posição de autoridade lhes dá.
Evan e Seth são amicíssimos, compartilham muitos momentos juntos e não se dão muito bem com as garotas, Seth é gordinho e desajeitado, logo é gozado pelos outros estudantes, fala sobre sexo o tempo todo e se decepciona quando o grande amigo Evan decide ir para uma faculdade diferente, amigos durante a fase da escola, não se veriam mais.
A parte da festa típica americana em que os garotos bebem e tentam ter sexo em algum cômodo da casa repete os filmes que conhecemos, no fundo querem mostrar essa realidade de conquista nos Estados Unidos, só que dessa vez os personagens são menores de fato.
Tudo acontece por causa de uma noite em que esses protagonistas têm que chegar a festa com as bebidas, o tema do filme gira nisso, acaba que nem tudo termina como se gostaria, embora, ao que parece a noite não tão bem sucedida os aproximou mais das meninas as quais estão interessados.
Uma comédia engraçada e boba, este tipo de produção não agradará pessoas com gosto de cinema mais elaborado, é um filme óbvio, porém divertido, que com certeza divertirá o público adolescente de colégio, talvez poderiam ter elaborado mais o enredo que ficou curto e terminou rápido.

Por: Diogo Baroni

domingo, 21 de outubro de 2007

Brasil, um país tão bonito com uma imagem tão ruim no exterior


O Rio de Janeiro é o cartão postal do nosso país, é um lugar exótico e tropical que desperta curiosidade em gente do mundo todo. É a segunda maior e mais internacional cidade brasileira, oferece muitos atrativos e concentra alguns dos mais ricos do país como Luciano Huck, Xuxa e Faustão (Fausto Silva). Tem uma uma peculiaridade que é mesclar metrópole com litoral, a maioria dos filmes nacionais se passam na capital fluminense, logo, muitos estrangeiros limitam o Brasil que é enorme e multicultural a apenas o Rio de Janeiro.



A maioria dos hotéis estão em Copacabana, um bairro que tem muitos indigentes e pivetes , então não só Copacabana como o Rio fazem uma impressão ruim do Brasil aos turistas, que em sua maioria se hospedam lá. Essa impressão é drasticamente pior do que outras capitais sulamericanas como Buenos Aires, Santiago do Chile e Montevidéu.
Mendigos, pivetes, puteiro, miséria, favelas, mulheres facéis, essa é a visão imediata que o turista tem do país.
O desenho norte-americano de muita audiência Os Simpsons faz uma crítica ao nosso país, como fazem com tudo. Talvez, muitos não tenham visto o episódio em que a família comum mais conhecida no mundo viaja ao Rio de Janeiro, muitos não gostaram da sátira e o Brasil foi alvo de gozações quando questionou a produção do episódio.
Muitas dessas críticas tem a ver com a impressão que visitantes do primeiro mundo apresentam do Rio, porém, no desenho isso fica mais claro.
Ao chegar a seu destino, a família está em um país pobre e descuidado, muito diferente de Springfield, na minha interpretação os macacos são uma sátira racista aos negros carentes que moram nas favelas. Muitos táxis são ilegais, a Xuxa apresenta um programa cheio de mulheres safadas, sendo que ela mesma também é uma no programa de TV.
Em Copacabana Homer e Bart, pai e filho protagonistas olham as mulheres de tanga e o filho diz nunca ter se sentido tão europeu andando por lá.
Turistas do primeiro mundo tiram fotos nas favelas podres de sujas, antes deles verem os ratos, contam a Bart e Homer que pintam os barracos para parecerem mais bonitos.
No hotel os empregados jogam tão bem futebol que repassam a bagagem com embaixadinhas.
Algumas piadas de brasileiro dizem que o Brasil é um exportador de prostitutas e jogadores de futebol, a brasileira tem uma fama de prostituta em vários países.
É desagradável, mas temos uma imagem ruim no mundo, alguns visitantes vão para o Rio apenas com o objetivo de turismo sexual. Copacabana tem várias boates de prostituição e marginais que assaltam gringos logo ao perceber um biotipo mais europeu, assim a outra face da cidade que são a cultura, boas peças teatrais, cinemas cults e uma elite culta e civilizada passam desapercebidas aos olhos de muitos estrangeiros.
As favelas são uma das maiores vergonhas do país, enfeiam demasiadamente as paisagens.
Em muitos países o brasileiro é estereotipado como um marginal sem valores morais, muitos dos nossos imigrantes que vão para Europa comentem crimes absurdos e grande parte das prostitutas em Portugal e Espanha são brasileiras.
Ainda há os filmes nacionais que mostram disparidade social, mas, acentuam nossa a imagem negativa aos que nem visitaram nossa terra. Poderiam também abordar nos filmes o lado positivo do Brasil.
Para muita gente a palavra "Brasil" não soa bem, talvez algum dia possamos melhorar nossa impressão no mundo.

Por: Diogo Baroni

sábado, 20 de outubro de 2007

Os Simpsons, uma boa crítica ao universo americano


Depois de anos exitosos no Brasil e no mundo, a série animada Os Simpsons ganhou filme para celebrar seus 20 anos de sucesso. Esta começou polêmica devido aos estereótipos e críticas à sociedade americana. Mostra uma família convencional e seu micro mundo, que é sua cidade e suas confusões. Homer, o carequinha barrigudo, é muito comparado a um típico pai americano, anti-intelectual, burro e provinciano. Ele é o chefe de família, trabalha para manter sua mulher (dona de casa) e filhos.
O programa se passa em Springfield, uma cidade de interior de um estado caipira dos Estados Unidos, logo, mostra a dificuldade do americano interiorano de perceber um mundo ou entender uma cultura que não seja a dele. Devido a cultura americana ser muito voltada para si e alguns estados do interior não estão acostumados com estrangeiros, mesmo em cidades um pouco maiores isso acontece.
Se supõe que Springfield esteja no meio dos EUA, é um município pequeno onde todos se conhecem, e a família protagonista vivencia a típica cultura norte-americana.
Criticam muito o modelo de boa família que os americanos gostam de transmitir ao mundo, apesar dos Simpsons se gostarem muito, não se entendem bem entre si, a comunicação não é tão boa, Bart, o filho de Homer não é bem entendido pelo pai.
Lisa, a filha do meio é muito inteligente e intelectual, algumas vezes seu intelectualismo a afasta dos outros familiares.
Homer vive uma vida bastante comum, nos diverte com as besteiras que fala e encrencas que se mete, é um pai classe média.
Em Portugal a série foi passada apenas legendada como aconteceu com Beavis e Butt Head no Brasil. No caso desta série aqui, nós a dublamos, talvez seja a mania de dublar desenhos animados que veio dos hispânicos, devido ao falso estereótipo de desenhos serem mais voltados para crianças na América Latina. Embora, as dublagens em português brasileiro e espanhol tenham sido muito bem feitas.
Beavis e Butt Head, como era um desenho para maiores, não viram sentido em dublá-lo. Por coincidência esta outra série também fez tanto sucesso, que produziram um longa, da mesma forma o desenho do Beavis faz boas críticas.
A produção "The Simpsons Movie" é engraçada e interessante, parece um episódio mais longo da série, julga o governo Bush e sua política autoritária, impondo suas leis pelo poder.
Schwazenegger é o presidente e não reflete muito, antes de tomar medidas.
O tema do aquecimento global está muito freqüente em produções americanas, se nota a preocupação com efeitos que ele poderia causar sem chances de poder remediar.
Satirizam Bono Vox com o garoto Colin que se preocupa com a situação global junto com Lisa que é consciente e inteligente.
Fazem uma campanha para não sujar o lago da cidade e Homer acaba de ferrar o lago com excrementos de seu porco.
Springfield está tão poluída que mostra perigo para o resto da América. Schwazenegger toma uma decisão radical, cobrindo o lugar com uma redoma gigante isolando todos, do resto dos Estados Unidos.
Satirizam também o Mc Donald´s quando um caminhão despeja restos de ingredientes do hamburguer no lago.
Para quem é fã dos Simpsons ou entender as sátiras inteligentes, vai adorar o filme, para os que não, será apenas mais uma animação boba para a diversão das crianças.
Algumas das melhores piadas são "Harry porco" e "porco aranha", porém não chega a ser tão engraçado e impactante como foi a produção Beavis e Butt Head detonam a América, o filme poderia ter sido melhor, talvez um pouco mais longo.

Por: Diogo Baroni

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Tropa de Elite, um filme polêmico com caráter de denúncia


Tropa de Elite é um filme nacional que fez muito sucesso antes mesmo de chegar às telonas, mostra não só mazelas como hipocrisias da sociedade carioca. Diferente de Cidade de Deus de Fernando Meirelles, este longa não explora apenas a disparidade social das comunidades carentes que moram nas favelas cariocas, mostra também a face de uma elite que vive bom padrão de vida, estuda em faculdades conceituadas que, no entanto, sustenta o tráfico. Alguns riquinhos traficam a droga entre estudantes dentro dos institutos e não se preocupam muito com a ilegalidade.
O longa revela a conexão entre o contrabando das favelas e as classes média e alta. A hipocrisia é que os bem de vida falam mal da polícia e dos traficantes, mas consomem droga como se fosse a coisa mais normal do mundo.
O policiais militares ou PMs ganham pouco e arriscam suas vidas ao subir no morro. Na trama isso justificaria a corrupção, sendo que fazem acordos entre os traficantes para não haver problemas.
Capitão Nascimento (Wagner Moura) está excepcional e é o personagem mais importante do enredo, trabalha no BOPE a anos e começa a ter sintomas fortes de stress, o que arrisca afetar seu desempenho. Expõe de maneira mais detalhada o drama diário de um policial e seus pontos negativos.
O BOPE é uma corporação policial de mais status e de alta inteligência.
Algumas cenas são bastante violentas, podendo citar as torturas que fazem quando cobiçam adquirir alguma informação. Já enrigecidos e habituados a situações complexas e dramáticas, estes oficiais são preparados como verdadeiros soldados e quando se preparam para uma nova missão, se preparam para tudo que se possa suceder.
Na trama, Matias era um homem negro e humilde que desejava ter uma melhor educação estudando Direito, para poder ter um status melhor de nível de instrução, o narrador até goza com o ditado de que "negro e pobre" em nosso país não tem muita perspectiva de futuro.
Matias entra para a corporação da polícia militar, sem que os outros estudantes da faculdade saibam, demonstra posições diferentes das dos colegas em aula por conhecer a polícia, logo, sua indignação com a hipocrisia da elite se aflora durante o longa.
A produção de José Padilha supera Cidade de Deus que foi considerado um marco no cinema nacional, mistura drama social com ação policial com direito a vários tiroteios e um roteiro muito bem elaborado, o que lembra um pouco filmes de ação hollywoodianos.
As partes do duro treinamento para ser parte da corporação são muito realistas e dinâmicas, mostrando que de fato o policial do BOPE é um soldado que está pronto para guerra.
A esposa do Nascimento sofre muito com a profissão do marido, o que também foi interessante, revelar transtornos das mulheres que são casadas com policiais.
Geralmente, esse estilo de filme estereotipa o país de uma maneira negativa, dando uma impressão de muita violência, insegurança e miséria banalizada, mas esta produção denuncia que entre a miséria e o tráfico, existe uma elite despreocupada que tira proveito de tudo isso.
Afinal, quem sustenta esses traficantes é a classe mais alta, infelizmente isso não ocorre só no Brasil, é um problema mundial.
Talvez, alguns confundam esta obra com um filme ação/policial esperando as cenas mais emocionantes, embora, quem preste mais atenção, perceberá que este filme representa mais denuncia que qualquer outra coisa.

Por: Diogo Baroni

domingo, 14 de outubro de 2007

Park Shopping, o melhor em compras e entretenimento


O Park Shopping ou "park" como muitos chamam, é o maior e mais elegante shopping de Brasília.

Fundado nos anos 80, já chamava a atenção por seu amplo espaço e diversidade de lojas, depois fizeram salas de cinema, logo, a maioria dos grandes filmes e produções de ação eram mais procuradas nele. Filmes como Batman e Jurassic Park lotaram e causaram uma imensidão de filas para entrar.
Com a chegada do Pier 21 em 2000, o shopping encontrou um concorrente de cinema, o cinemark. Hoje o cinemark é a mais luxuosa e confortável rede de cinemas da cidade e tomou o lugar em procura para grandes produções com efeitos especiais, embora, até hoje muitos brasilienses ainda gostem muito do parkplex e outros até o prefiram, pelo shopping oferecer maior variedade de atrativos e ser muito maior.



O centro comercial concentra as melhores lojas, grifes e é mais direcionado para o público da classe alta, tem um restaurante Mc Donald´s e uma praça de alimentação enorme, com lanches e refeições de todos os tipos. Há restaurantes caros como o Francisco e o Outback, uma linda loja Fnac onde se encontra diversos produtos de qualidade, livros, CDs, DVDs, revistas e eletrônicos, sendo um lugar único para os apreciadores de música.
Apesar de ser mais voltado para pessoas ricas, oferece atrativos para todas as classes sociais, há lojas mais baratas de roupas como C & A, Renner e Riachuelo e refeições a preços mais acessíveis em cafés, restaurantes e lanchonetes.
Para entretenimento, além do cinema há para os adolescentes o Hot Zone, que é uma grande casa de jogos com vários fliperamas e outros e um boliche muito sofisticado e o melhor da cidade.
O público que freqüenta o shopping é diversificado, ricos, médios, pobres, lá todos encontram seu atrativo e se misturam numa boa, hoje os únicos centros de fato mais elitizados em Brasília são o Pier 21 e o Casa Park, pois lá não há quase atrativo para pessoas mais humildes e é tudo caro.
Freqüentemente nos finais de semana é um drama no Park Shopping, muito cheio, complicado de estacionar, a impressão que se tem é que toda a cidade vai para o mesmo lugar. Porém é animado e muitas famílias, casais e grupos de amigos gostam de passear para desfrutar o fim de semana.
O Park Shopping é o maior, mais bonito e mais atrativo centro comercial em toda a cidade, quem visita Brasília não pode deixar de ir nele.

Por: Diogo Baroni