segunda-feira, 16 de novembro de 2009

2012, uma produção que repete o clichê do estilo de ficção


O filme do diretor Roland Emmerich foi um dos mais esperados do ano, se parecendo muito com o estilo de filme de O Dia Em que a Terra Parou e Independence Day. A produção de ficcção cientifica pouco surpreende, tendo uma mensagem boa, embora repita fórmulas prontas e clichês.
Os protagonistas conseguem se salvar facilmente da onda de destruição, além de estarem presentes exatamente nos lugares certos da trama. Há algumas mentiras hollywoodianas, como o protagonista conseguir chegar ao avião a tempo em meio a vários terremotos. Um sujeito que nem sabia pilotar bem consegue pilotar o avião e voar para longe da tragédia. Os personagens encontram outros sobreviventes e conseguem entrar em um avião gigantesco para se salvarem, tudo muito encaixado e clichê.
A mensagem sobre aquecimento global e valores humanos é boa, porém a produção não consegue se diferenciar do padrão montado americano, já visto em outros filmes. Como muitas vezes, os Estados Unidos são o foco de tudo, não parecendo que o resto do mundo seja tão importante. Os americanos sabiam de tudo, ficou a responsabilidade deles avisar ao mundo sobre a destruição. Há uma culpa colocada aos humanos em geral, o que remete o aquecimento global e suas possíveis destruições com o desequilibrio do globo.
Há muitas ficções boas no cinema comercial, no caso de X-Men, Homem Aranha, estes protagonistas têm poderes extra-humanos, o que tornam plausíveis as possíveis mentiradas dos heróis conseguirem se salvar. No caso de 2012 os personagens eram humanos e dificilmente escapariam dos desastres colocados na trama.
A obra é uma ficção de mentiradas e pouco inova em seu gênero, podendo divertir o público com pouco destaque.

Por: Diogo Baroni

Um comentário:

Anônimo disse...

estupendo tema y critica