domingo, 23 de setembro de 2007

As novelas mexicanas


As novelas mexicanas fazem sucesso no Brasil e em outros países, são produzidas por um dos canais mais famosos, a Televisa, parecido com o nosso SBT. Os atores, especialmente os mais bonitos e galãs são estrangeiros, vêm da Argentina, Porto Rico, Cuba, Colombia, Venezuela e não fazem o padrão de beleza mexicano. Gostam muito de atrizes sulamericanas, muitas foram famosas em novelas de seus países de origem e depois foram ao México.
A grande maioria dessas novelas se passa na capital mexicana e são muito vistas como as daqui. Os personagens interpretados por estrangeiros aprendem a falar na dicção mexicana, sendo que os estrangeiros interpretam protagonistas e gente da classe alta. Há uma fórmula pronta, na qual, a atriz bonita fica com o galã e termina com final feliz, o que é típico de novelas latinas. Enquanto os bonitos são ricos, os atores de origens pré-colombianas fazem papel de pobres e empregados, apesar da maioria da população no México ser indígena, os indígenas são pobres e muitas vezes marginalizados.
As novelas da América Hispânica se parecem muito com as brasileiras, daí o sucesso de Carrossel e programas como Chaves e Chapolin, apesar da barreira do idioma, as dublagens mostram que temos o humor e estilo melodramático muito parecidos. Inclusive, muitos dos nossos romances televisivos são dublados para outros países de língua espanhola. Vários mexicanos preferem as produções brasileiras devido à sua melhor qualidade.

Por: Diogo Baroni

sábado, 22 de setembro de 2007

Chaves,o humor mexicano que marcou a televisão brasileira



Chaves ou "Chavo del ocho", como é chamado em espanhol, é reprisado no Brasil há mais de 20 anos. Talvez pelo fato do espanhol não ser um idioma tão internacional e divulgado como hoje, a dublagem feita por volta de 1983/84 foi mal feita. Nesses tempos, as dublagens eram mais utilizadas para traduzir do inglês ao português, e haviam poucas séries ou programas em espanhol, no entanto, a tradução foi feita do espanhol ao português ao pé da letra e muitas piadas foram perdidas por não poderem ter uma tradução exata. Exemplo disso,"mascote" foi usado para se referir a animal de estimação, que é "mascota" em castelhano. A história conta a vida de um garoto mendigo que mora em um barril, cujo apelido é Chaves, órfão, vive em uma vizinhança de classe média baixa na capital do México.
Chaves é um menino burro e atrapalhado, está sempre armando confusão nessa vila, os personagens são medianos e provincianos. Ao meu ver mostram uma representação da classe média mexicana, em que apresenta alguns estereótipos, como por exemplo: um senhor gordo que é rico e viúvo que tem um filho, Ñoño(que significa burro em espanhol), este senhor vive em uma casa grande e confortavel, bem diferente dos outros personagens da série e "Seu Madruga", que tem uma filha, viúvo também, porém, pobre e que deve 14 meses de aluguel. Algumas vezes ganha dinheiro de maneira ilegal e nunca viajou a lugares famosos em seu próprio país como Cancún e Acapulco. Podemos perceber a desigualdade social.
Chaves até hoje é muito adorado no Brasil e em outros países da América Latina, apresentando um estilo de humor tipicamente latinoamericano, foi um sucesso de Roberto Bolaños, criador também de Chapolin e Chesperito. Bolaños atualmente tem seus setenta e poucos anos e dirige peças de teatro na capital mexicana, e é um nome importantissímo entre autores famosos do México.

Por: Diogo Baroni

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

The Dark Knight -A continuação de Batman Begins

foto: Coringa de The Dark Knight


Após Batman Begins, que foi um sucesso de bilheteria nos EUA e no mundo, os diretores planejam produzir "The Dark Knight", esse é nome da continuação de Batman Begins. Com um tom misterioso e obscuro mesclado ao futurismo, este na época foi considerado o melhor filme de Batman já feito antes. Contando como começou a estória do homem morcego de uma maneira mais detalhada e realista, porém, o longa é muito demorado e a ação só começa mesmo no final do filme.
Diferente dos outros filmes feitos na decada de 90, Batman ficou mais atual e menos fantasioso, o Batmóvel virou um tanque de guerra e o morcego é como um soldado noturno que defende a futurista Gothan City do mal. O Batman antigo se mostrava muito fiel aos quadrinhos e seus filmes tinham menos recursos. Os melhores foram os dois primeiros, depois se transformou em uma fórmula pronta de marketing.
Cavaleiro Escuro, como chamaríamos em português o novo longa, trará de novo Coringa (Joker), que no primeiro filme foi interpretado por Jack Nicholson e agora disseram que esse novo ator é muito bom, esperamos que supere o Begins. O novo Coringa é mais macabro e se parece um pouco com um personagem de filme de terror, o que segue a linha das novas produções, Espantalho (Scare Crow) foi pouco explorado e se mostrou fraco, talvez agora, o Coringa se destaque mais.
Podemos interpretar que a Gothan City futurística seja um exemplo das grande cidades no futuro, muita tecnologia, porém, escuras e cheias de máfias e gangues, com muitos subúrbios e desemprego alto.

Por: Diogo Baroni

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Piadas de espanhóis


Assim como nós brasileiros fazemos piadas de portugueses, os argentinos fazem piadas de espanhóis, e nessas, os espanhóis que são os bobos, e idiotas no contexto, o que se parece muito com as nossas gozações com portugueses. Na Argentina, e em outros países da América Latina, os espanhóis são chamados de "gallegos", que significa galego em castelhano, nativos da província Galícia na Espanha, acima de Portugal.
A maioria dos castelhanos que emigraram para América eram da Galicia. Os "gallegos" que chegaram à Argentina eram em maioria analfabetos e sem estudos, a região estava extremamente pobre, logo, se justifica a razão dos espanhóis serem os imbecis nas piadas. Como resposta na Espanha, também fazem anedotas de argentinos, o que levou a muita rivalidade estes dois países,como ocorreu com Brasil e Portugal.
Muitos argentinos são destratados na Espanha por causa destas gozações, e são discriminados e mal vistos na terra de Cervantes, dificultando muito a emigração de argentinos ao país.

Por: Diogo Baroni