quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Homem Aranha 4, conseguiria este filme não repetir os erros do anterior?


Como já havia dito em outra matéria, anunciaram que a continuação da série de filmes do Homem Aranha, a parte 4, terá só dois vilões para evitar o excesso de personagens que teve em Homem Aranha 3.
Ainda não sabemos se Tobey Maguire (Homem Aranha) e o diretor Sam Raimi estarão na nova versão, a nova produção será escrito pelo mesmo roteirista do filme solo Wolverine.
Um dos possíveis vilões desse filme será Carnificina, um personagem, que é estilo um sucessor de Venom.
Carnificina se formou do simbionte que formava o traje de Venom e Aranha na versão uniforme preto. Faz sentido, pois no final do terceiro filme o Aranha destrói o simbionte com uma bomba dos acessórios do Duende Verde.
Esta é a fórmula pronta, na quarta produção colocam dois inimigos para aumentar o marketing e tornar a série mais interessante como fizeram com o Batman dos anos 90.
Esperamos que não estraguem a linha de filmes do aracnídio com vilões desnecessários e sem muita lógica de aparição ou repetições na história que trazem pouco ineditismo ao público. Ocorreu com Batman que não teve sua quarta produção muito bem sucedida e a história do morcego estava esgotada. O terceiro filme trouxe Robin, o que deixou a história mais interessante, pois o homem morcego havia passado a ter um parceiro e não mais lutar sozinho como anteriormente.
No segundo filme do Aranha, o final deixou parecer que haveria uma continuação com o filho do duende como sucessor do Duende Verde, esperávamos que ele aparecesse como um vilão que daria trabalho ao Aranha, porém eram muitos personagens e o Novo Duende apareceu apagado e sem muita relevância na quarta produção, sendo um pequeno inconveniente para Peter Parker.
Alguns boatos disseram que Lagarto também poderia aparecer na seqüência aracnídia, ainda não há muita informação sobre HA 4, mas pelo que se percebe, não querem cometer os mesmos erros do anterior ou piorar a qualidade da trama.

Por: Diogo Baroni

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Macedônia, um país pouco conhecido e esquecido pelo mundo


Macedônia é um dos países que formavam a ex-República da Iugoslávia, teve indepêndencia pacífica, pois se separou sem guerra, outros países como a Bósnia não tiveram a mesma sorte.
Com o término do socialismo, este país junto à Bulgária, Romênia, Albânia e outros surgiram como países muito pobres dentro do mundo capitalista.
"Makedonija", como assim chamam seus habitantes no idioma oficial, tem o território muito inferior ao estado do Sergipe e possui a população menor que a do Distrito Federal, 2 milhões habitantes. Não possui saída para o mar e Skopjie é a capital (se pronuncia "iscupi").
Estes países do leste europeu são muito pobres e mandam imigrantes ilegais a vários países europeus, no caso da Macedônia especialmente para Itália e Grécia.
É um país muito pouco industrializado e bastante rural, embora a agricultura seja muito mal cultivada. Tem problemas fronteiriços com a vizinha Albânia, pois esta apresenta a maioria da população muçulmana, e a Macedônia segue em maioria a religião cristã.
Há uma minoria albanesa que habita a região noroeste e oeste do país, que estão próximas de cidades maiores como Skopjie e Tetovo, o que provocou rivalidade entre esses dois países, sendo uma briga étnica.
Os macedônios de descendência albanesa eram discriminados, a nova constituição decidiu que os macedônios de origem albanesa têm os mesmos direitos dos macedônios eslavos, e a oficialização dos dois idiomas; albanês e macedônio. Há muitos policiais de origem albanesa.
O país está no grupo dos países eslavos como Rússia, Eslovênia e República Tcheca, sendo de origem européia, a educação funciona muito bem e 96% da população é alfabetizada, apesar de 30% dos habitantes viverem abaixo da linha da pobreza.
Recebe um índice negativo de imigrantes e têm características em comum com outros países emergentes europeus como baixos salários, favelas, discriminação, pobreza e imigração ilegal.
Detestam os gregos e os julgam de certa forma nazistas, pois muito habitantes são morenos devido à miscigenação com os árabes e são discriminados pelo gregos que são mais loiros em geral, compartilham essa raiva com a vizinha Albânia. Os gregos se sentem superiores a eles, pois apesar da Grécia ser um país atrasado, está muito melhor posicionada, é uma nação maior em tamanho e economia.
São europeus mais "índios", pois apresentam conflitos étnicos que se parecem com rivalidades tribais de povos africanos, são de mentalidade mais atrasada.
Há edifícios históricos, porém mal cuidados e fracos se comparados à Europa Ocidental, muitos monumentos estão mal cuidados. A capital não é tão bonita e tem vários complexos habitacionais na periferia, prédios grandes e comuns.
O idioma falado é um derivado do tronco das línguas eslavas, logo, tem semelhanças com o russo, esloveno, croata, etc. Semelhante ao português, que é derivado do tronco do latim.
Todos falam sérvio que é o idioma da Sérvia (ex-Iugoslávia), pois eram o mesmo país, antigamente também se referiam a ele como "iugoslavo".

Por: Diogo Baroni

domingo, 28 de outubro de 2007

Portugal, um país emergente da Europa


Portugal é a economia mais fraca do ocidente europeu, sua maior renda são serviços de indústria, tem fama de ser um país turístico por atrair muitos visitantes com belas praias e ser pouco industrializado. O país está atualmente em crise, sendo uma economia fraca, não conteve a inflação que o euro trouxe, tudo dobrou de preço e os salários médios não acompanharam os altos preços.
O índice de desemprego é alto, a maioria dos trabalhos oferecem baixos salários, há muita gente formada trabalhando em contrução civil ou atendimento de mesa.
A Espanha é o maior parceiro comercial deste país, Portugal exporta muito para vizinha e importa muito desta. Portugal tem dependência econômica com a Espanha, há muitos espanhóis que ocupam altos cargos em Lisboa, logo, eles têm muita iveja dos espanhóis pelo poder econômico, pois o que estão lá são sempre chefes e ocupam cargos muito bons.
O espanhol tem uma posição de muito respeito nas terras lusas, tem o estereótipo do tipo com dinheiro, que vive bem, sendo superior ao português.
Muitos imigrantes ilegais portugueses foram travados na imigração espanhola, apesar do país ser um integrante da União Européia, a discriminação por ser de um país mais pobre continua, muitos portugueses se sentem discriminados em outros países europeus e o passaporte luso não é tão bem visto, logo, um dos maiores sonhos dos portugueses é a Espanha, em busca de melhores salários e condições de vida.
Há até uma piada em que um casal lusitano está para ter um filho e o motorista da ambulância pergunta se querem ter o filho em Lisboa (maior cidade e mais rica do país) ou no interior da Espanha e se dá a entender que preferem o interior espanhol pelo status do filho nascer no primeiro mundo.
Ter passaporte espanhol é um status muito grande em Portugal, muitos gostariam de tê-lo, se parece muito com o status que um brasileiro tem quando consegue um passaporte europeu.
Portugal é um país europeu emergente, não é primeiro mundo, porém não é terceiro mundo como o Brasil, então ser português é melhor que ser brasileiro por ser europeu.
Os países da Europa Oriental são países europeus emergentes, antes eram 2º mundo com a ex-União Sovietica, e hoje são países pobres, a maior parte da Europa é formada de países emergentes, especialmente os países eslavos como Rússia, Iugoslávia, Letônia, Bulgaria, etc.
Os países emergentes que diferentemente de Portugal, nem fazem parte da UE, são dicriminados como inferiores e a imigração é mais antipática com eles.
Assim ser português é melhor que ser europeu do leste, então os portugueses se sentem superiores aos imigrantes que vêm de países como Romênia e Rússia para ganhar melhor na construção civil (ganham em euro).

Por: Diogo Baroni

sábado, 27 de outubro de 2007

O drama dos afro-descendentes na França


A França recebeu muitos imigrantes da Argélia e África negra nos últimos anos, os filhos desses imigrantes, franceses de nascimento enfrentam problemas como discriminação e exclusão social.
A França é um país pouco tolerante com estrangeiros, o francês não gosta de estrangeiros e nem de falar outro idioma que não seja o seu. Os filhos desses imigrantes vivem melhor na classe baixa de Paris, do que viveriam na classe baixa dos países africanos de onde vieram os pais. Sendo a França um país de primeiro mundo, há mais infra-estrutura para bairros carentes (equivalem a bairros classe média baixa no Brasil).
O árabe hoje é um idioma muito usado na periferia parisiense e 10% da população francesa é muçulmana.
Os filhos dos imigrantes têm passaporte e documentos de direito de um cidadão francês, porém não são considerados franceses para os outros, além de ocuparem posições piores de moradia e no mercado de trabalho, o tratamento é diferenciado, o que lhes traz muita revolta.
Os que são brancos e vestem roupas ocidentais não são discriminados diretamente, são discriminados pelo sobrenome estrangeiro, logo, lhes deixam os piores apartamentos quando lêem um sobrenome do Oriente Médio ou africano.
Negros, morenos, mestiços e orientais são muito discriminados e excluídos da sociedade francesa, há grupos nazistas que espancam sujeitos não brancos ou muçulmanos, assim, há bairros de negros, de árabes, de chineses, etc.
Não aceitam franceses que não sejam brancos e isso não ocorre apenas na França, mas, em outros países europeus, o francês descendente de muçulmanos ou mestiço é um françês "falsificado" ou de pior qualidade.
O desemprego chega a 40% para afro-franceses, o dobro que para um francês normal (20%).
Até em filas de aeroportos os franceses de tom de pele mais escuro se sentem discriminados ao permanecerem na fila de integrantes da União Européia. Teve um um negro que disse: "Nós temos todos os documentos dizendo que somos franceses, mas não somos franceses."
Diferente do Brasil, que apesar do negro ou mestiço ser discriminado, ele é brasileiro e possui os mesmos direitos, é tratado como um cidadão brasileiro.
Muitos europeus não gostam de pessoas que não são brancas, logo, o racismo é comum até em países como Letônia, Portugal, Iugoslavia, Romênia, pois, não aceitam a possibilidade de um europeu que não seja branco (este é o padrão europeu).
A União Européia está tentando criar o "cartão azul" que seria semelhante ao green card americano, com este documento o imigrante poderia residir na Europa legalmente. O objetivo seria atrair profissionais qualificados, pois, a população da comunidade européia se encontra envelhecida, o que geraria um problema de falta de profissionais de qualidade.
Atualmente os melhores profissionais vão para os EUA, Canadá e Austrália, pouquíssimos escolhem a Europa.
Este cartão poderia também evitar a "imigração inútil", ou seja, imigrantes sem boa formação que apenas aumentam os índices de pobreza e não contribuem para o crescimento do país.
O futebol é a melhor chance do negro ou árabe sair da pobreza e ter reconhecimento, Zidane, filho de argelinos é o melhor jogador francês da atualidade e os outros jogadores também de origens de terceiro mundo defendem os direitos dos filhos de imigrantes, que possuem poder aqusitivo baixo.
A Europa já está cheia de problemas com imigrantes ilegais, adotaram leis rigídas de imigração, Portugal segue as leis e acaba parecendo antipático com turistas brasileiros, mas estão cumprindo as leis da UE, pois, Portugal pode servir de rota para imigrantes brasileiros ilegais para o resto do ocidente europeu.
Portugal tem 100.000 brasileiros, a maioria são nordestinos desqualificados profissionalmente.

Por: Diogo Baroni

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Super Bad, uma produção muito bem feita que retrara bem o mundo adolescente


"Super Bad" é sem dúvida uma das melhores produções sobre comédia adolescente já feitas.
Dirigido por Judd Apatow, o mesmo diretor de "O Virgem de 40 anos" e "Ligeiramente Grávidos", o roteirista conseguiu criar uma trama muito parecida com o universo bobo teen, fazendo de seus personagens garotos colegiais mais realistas.
Uma coisa que se nota bem é que os atores são garotos de verdade, o que difere de outras comédias adolescentes como as conhecidíssimas versões de American Pie (1, 2 e 3), onde os adolescentes são interpretados por personagens mais velhos e mais adultos, pode-se ver isso em outras comédias.
Os protagonistas Evan e Seth têm corpo semi-desenvolvido, se parecendo com jovens normais, falam palavrões e bobeiras, caracterizando muito bem garotos de 16, 17 anos.
Quiseram mostrar bem, personagens jovens americanos com o espírito de aventura e desfrutando correr riscos, como na parte em que querem comprar bebida para as garotinhas interessantes. Nos EUA se verem menor com bebida ou comprando alcool é preso na na hora, então "Fogell" falsifica uma identidade para comprar as bebidas sem problemas, o jovem gosta de fazer coisas escondido e às vezes age ilegalmente, como é mostrado.
Satirizam bastante a polícia, sendo esta ineficaz e corrupta, os dois oficiais só fazem besteira e se aproveitam do poder que a posição de autoridade lhes dá.
Evan e Seth são amicíssimos, compartilham muitos momentos juntos e não se dão muito bem com as garotas, Seth é gordinho e desajeitado, logo é gozado pelos outros estudantes, fala sobre sexo o tempo todo e se decepciona quando o grande amigo Evan decide ir para uma faculdade diferente, amigos durante a fase da escola, não se veriam mais.
A parte da festa típica americana em que os garotos bebem e tentam ter sexo em algum cômodo da casa repete os filmes que conhecemos, no fundo querem mostrar essa realidade de conquista nos Estados Unidos, só que dessa vez os personagens são menores de fato.
Tudo acontece por causa de uma noite em que esses protagonistas têm que chegar a festa com as bebidas, o tema do filme gira nisso, acaba que nem tudo termina como se gostaria, embora, ao que parece a noite não tão bem sucedida os aproximou mais das meninas as quais estão interessados.
Uma comédia engraçada e boba, este tipo de produção não agradará pessoas com gosto de cinema mais elaborado, é um filme óbvio, porém divertido, que com certeza divertirá o público adolescente de colégio, talvez poderiam ter elaborado mais o enredo que ficou curto e terminou rápido.

Por: Diogo Baroni

domingo, 21 de outubro de 2007

Brasil, um país tão bonito com uma imagem tão ruim no exterior


O Rio de Janeiro é o cartão postal do nosso país, é um lugar exótico e tropical que desperta curiosidade em gente do mundo todo. É a segunda maior e mais internacional cidade brasileira, oferece muitos atrativos e concentra alguns dos mais ricos do país como Luciano Huck, Xuxa e Faustão (Fausto Silva). Tem uma uma peculiaridade que é mesclar metrópole com litoral, a maioria dos filmes nacionais se passam na capital fluminense, logo, muitos estrangeiros limitam o Brasil que é enorme e multicultural a apenas o Rio de Janeiro.



A maioria dos hotéis estão em Copacabana, um bairro que tem muitos indigentes e pivetes , então não só Copacabana como o Rio fazem uma impressão ruim do Brasil aos turistas, que em sua maioria se hospedam lá. Essa impressão é drasticamente pior do que outras capitais sulamericanas como Buenos Aires, Santiago do Chile e Montevidéu.
Mendigos, pivetes, puteiro, miséria, favelas, mulheres facéis, essa é a visão imediata que o turista tem do país.
O desenho norte-americano de muita audiência Os Simpsons faz uma crítica ao nosso país, como fazem com tudo. Talvez, muitos não tenham visto o episódio em que a família comum mais conhecida no mundo viaja ao Rio de Janeiro, muitos não gostaram da sátira e o Brasil foi alvo de gozações quando questionou a produção do episódio.
Muitas dessas críticas tem a ver com a impressão que visitantes do primeiro mundo apresentam do Rio, porém, no desenho isso fica mais claro.
Ao chegar a seu destino, a família está em um país pobre e descuidado, muito diferente de Springfield, na minha interpretação os macacos são uma sátira racista aos negros carentes que moram nas favelas. Muitos táxis são ilegais, a Xuxa apresenta um programa cheio de mulheres safadas, sendo que ela mesma também é uma no programa de TV.
Em Copacabana Homer e Bart, pai e filho protagonistas olham as mulheres de tanga e o filho diz nunca ter se sentido tão europeu andando por lá.
Turistas do primeiro mundo tiram fotos nas favelas podres de sujas, antes deles verem os ratos, contam a Bart e Homer que pintam os barracos para parecerem mais bonitos.
No hotel os empregados jogam tão bem futebol que repassam a bagagem com embaixadinhas.
Algumas piadas de brasileiro dizem que o Brasil é um exportador de prostitutas e jogadores de futebol, a brasileira tem uma fama de prostituta em vários países.
É desagradável, mas temos uma imagem ruim no mundo, alguns visitantes vão para o Rio apenas com o objetivo de turismo sexual. Copacabana tem várias boates de prostituição e marginais que assaltam gringos logo ao perceber um biotipo mais europeu, assim a outra face da cidade que são a cultura, boas peças teatrais, cinemas cults e uma elite culta e civilizada passam desapercebidas aos olhos de muitos estrangeiros.
As favelas são uma das maiores vergonhas do país, enfeiam demasiadamente as paisagens.
Em muitos países o brasileiro é estereotipado como um marginal sem valores morais, muitos dos nossos imigrantes que vão para Europa comentem crimes absurdos e grande parte das prostitutas em Portugal e Espanha são brasileiras.
Ainda há os filmes nacionais que mostram disparidade social, mas, acentuam nossa a imagem negativa aos que nem visitaram nossa terra. Poderiam também abordar nos filmes o lado positivo do Brasil.
Para muita gente a palavra "Brasil" não soa bem, talvez algum dia possamos melhorar nossa impressão no mundo.

Por: Diogo Baroni

sábado, 20 de outubro de 2007

Os Simpsons, uma boa crítica ao universo americano


Depois de anos exitosos no Brasil e no mundo, a série animada Os Simpsons ganhou filme para celebrar seus 20 anos de sucesso. Esta começou polêmica devido aos estereótipos e críticas à sociedade americana. Mostra uma família convencional e seu micro mundo, que é sua cidade e suas confusões. Homer, o carequinha barrigudo, é muito comparado a um típico pai americano, anti-intelectual, burro e provinciano. Ele é o chefe de família, trabalha para manter sua mulher (dona de casa) e filhos.
O programa se passa em Springfield, uma cidade de interior de um estado caipira dos Estados Unidos, logo, mostra a dificuldade do americano interiorano de perceber um mundo ou entender uma cultura que não seja a dele. Devido a cultura americana ser muito voltada para si e alguns estados do interior não estão acostumados com estrangeiros, mesmo em cidades um pouco maiores isso acontece.
Se supõe que Springfield esteja no meio dos EUA, é um município pequeno onde todos se conhecem, e a família protagonista vivencia a típica cultura norte-americana.
Criticam muito o modelo de boa família que os americanos gostam de transmitir ao mundo, apesar dos Simpsons se gostarem muito, não se entendem bem entre si, a comunicação não é tão boa, Bart, o filho de Homer não é bem entendido pelo pai.
Lisa, a filha do meio é muito inteligente e intelectual, algumas vezes seu intelectualismo a afasta dos outros familiares.
Homer vive uma vida bastante comum, nos diverte com as besteiras que fala e encrencas que se mete, é um pai classe média.
Em Portugal a série foi passada apenas legendada como aconteceu com Beavis e Butt Head no Brasil. No caso desta série aqui, nós a dublamos, talvez seja a mania de dublar desenhos animados que veio dos hispânicos, devido ao falso estereótipo de desenhos serem mais voltados para crianças na América Latina. Embora, as dublagens em português brasileiro e espanhol tenham sido muito bem feitas.
Beavis e Butt Head, como era um desenho para maiores, não viram sentido em dublá-lo. Por coincidência esta outra série também fez tanto sucesso, que produziram um longa, da mesma forma o desenho do Beavis faz boas críticas.
A produção "The Simpsons Movie" é engraçada e interessante, parece um episódio mais longo da série, julga o governo Bush e sua política autoritária, impondo suas leis pelo poder.
Schwazenegger é o presidente e não reflete muito, antes de tomar medidas.
O tema do aquecimento global está muito freqüente em produções americanas, se nota a preocupação com efeitos que ele poderia causar sem chances de poder remediar.
Satirizam Bono Vox com o garoto Colin que se preocupa com a situação global junto com Lisa que é consciente e inteligente.
Fazem uma campanha para não sujar o lago da cidade e Homer acaba de ferrar o lago com excrementos de seu porco.
Springfield está tão poluída que mostra perigo para o resto da América. Schwazenegger toma uma decisão radical, cobrindo o lugar com uma redoma gigante isolando todos, do resto dos Estados Unidos.
Satirizam também o Mc Donald´s quando um caminhão despeja restos de ingredientes do hamburguer no lago.
Para quem é fã dos Simpsons ou entender as sátiras inteligentes, vai adorar o filme, para os que não, será apenas mais uma animação boba para a diversão das crianças.
Algumas das melhores piadas são "Harry porco" e "porco aranha", porém não chega a ser tão engraçado e impactante como foi a produção Beavis e Butt Head detonam a América, o filme poderia ter sido melhor, talvez um pouco mais longo.

Por: Diogo Baroni

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Tropa de Elite, um filme polêmico com caráter de denúncia


Tropa de Elite é um filme nacional que fez muito sucesso antes mesmo de chegar às telonas, mostra não só mazelas como hipocrisias da sociedade carioca. Diferente de Cidade de Deus de Fernando Meirelles, este longa não explora apenas a disparidade social das comunidades carentes que moram nas favelas cariocas, mostra também a face de uma elite que vive bom padrão de vida, estuda em faculdades conceituadas que, no entanto, sustenta o tráfico. Alguns riquinhos traficam a droga entre estudantes dentro dos institutos e não se preocupam muito com a ilegalidade.
O longa revela a conexão entre o contrabando das favelas e as classes média e alta. A hipocrisia é que os bem de vida falam mal da polícia e dos traficantes, mas consomem droga como se fosse a coisa mais normal do mundo.
O policiais militares ou PMs ganham pouco e arriscam suas vidas ao subir no morro. Na trama isso justificaria a corrupção, sendo que fazem acordos entre os traficantes para não haver problemas.
Capitão Nascimento (Wagner Moura) está excepcional e é o personagem mais importante do enredo, trabalha no BOPE a anos e começa a ter sintomas fortes de stress, o que arrisca afetar seu desempenho. Expõe de maneira mais detalhada o drama diário de um policial e seus pontos negativos.
O BOPE é uma corporação policial de mais status e de alta inteligência.
Algumas cenas são bastante violentas, podendo citar as torturas que fazem quando cobiçam adquirir alguma informação. Já enrigecidos e habituados a situações complexas e dramáticas, estes oficiais são preparados como verdadeiros soldados e quando se preparam para uma nova missão, se preparam para tudo que se possa suceder.
Na trama, Matias era um homem negro e humilde que desejava ter uma melhor educação estudando Direito, para poder ter um status melhor de nível de instrução, o narrador até goza com o ditado de que "negro e pobre" em nosso país não tem muita perspectiva de futuro.
Matias entra para a corporação da polícia militar, sem que os outros estudantes da faculdade saibam, demonstra posições diferentes das dos colegas em aula por conhecer a polícia, logo, sua indignação com a hipocrisia da elite se aflora durante o longa.
A produção de José Padilha supera Cidade de Deus que foi considerado um marco no cinema nacional, mistura drama social com ação policial com direito a vários tiroteios e um roteiro muito bem elaborado, o que lembra um pouco filmes de ação hollywoodianos.
As partes do duro treinamento para ser parte da corporação são muito realistas e dinâmicas, mostrando que de fato o policial do BOPE é um soldado que está pronto para guerra.
A esposa do Nascimento sofre muito com a profissão do marido, o que também foi interessante, revelar transtornos das mulheres que são casadas com policiais.
Geralmente, esse estilo de filme estereotipa o país de uma maneira negativa, dando uma impressão de muita violência, insegurança e miséria banalizada, mas esta produção denuncia que entre a miséria e o tráfico, existe uma elite despreocupada que tira proveito de tudo isso.
Afinal, quem sustenta esses traficantes é a classe mais alta, infelizmente isso não ocorre só no Brasil, é um problema mundial.
Talvez, alguns confundam esta obra com um filme ação/policial esperando as cenas mais emocionantes, embora, quem preste mais atenção, perceberá que este filme representa mais denuncia que qualquer outra coisa.

Por: Diogo Baroni

domingo, 14 de outubro de 2007

Park Shopping, o melhor em compras e entretenimento


O Park Shopping ou "park" como muitos chamam, é o maior e mais elegante shopping de Brasília.

Fundado nos anos 80, já chamava a atenção por seu amplo espaço e diversidade de lojas, depois fizeram salas de cinema, logo, a maioria dos grandes filmes e produções de ação eram mais procuradas nele. Filmes como Batman e Jurassic Park lotaram e causaram uma imensidão de filas para entrar.
Com a chegada do Pier 21 em 2000, o shopping encontrou um concorrente de cinema, o cinemark. Hoje o cinemark é a mais luxuosa e confortável rede de cinemas da cidade e tomou o lugar em procura para grandes produções com efeitos especiais, embora, até hoje muitos brasilienses ainda gostem muito do parkplex e outros até o prefiram, pelo shopping oferecer maior variedade de atrativos e ser muito maior.



O centro comercial concentra as melhores lojas, grifes e é mais direcionado para o público da classe alta, tem um restaurante Mc Donald´s e uma praça de alimentação enorme, com lanches e refeições de todos os tipos. Há restaurantes caros como o Francisco e o Outback, uma linda loja Fnac onde se encontra diversos produtos de qualidade, livros, CDs, DVDs, revistas e eletrônicos, sendo um lugar único para os apreciadores de música.
Apesar de ser mais voltado para pessoas ricas, oferece atrativos para todas as classes sociais, há lojas mais baratas de roupas como C & A, Renner e Riachuelo e refeições a preços mais acessíveis em cafés, restaurantes e lanchonetes.
Para entretenimento, além do cinema há para os adolescentes o Hot Zone, que é uma grande casa de jogos com vários fliperamas e outros e um boliche muito sofisticado e o melhor da cidade.
O público que freqüenta o shopping é diversificado, ricos, médios, pobres, lá todos encontram seu atrativo e se misturam numa boa, hoje os únicos centros de fato mais elitizados em Brasília são o Pier 21 e o Casa Park, pois lá não há quase atrativo para pessoas mais humildes e é tudo caro.
Freqüentemente nos finais de semana é um drama no Park Shopping, muito cheio, complicado de estacionar, a impressão que se tem é que toda a cidade vai para o mesmo lugar. Porém é animado e muitas famílias, casais e grupos de amigos gostam de passear para desfrutar o fim de semana.
O Park Shopping é o maior, mais bonito e mais atrativo centro comercial em toda a cidade, quem visita Brasília não pode deixar de ir nele.

Por: Diogo Baroni

sábado, 13 de outubro de 2007

Santiago, a capital mais desenvolvida da América Latina


Santiago é a maior cidade do Chile, é o centro político, econômico e cultural do país. Os chilenos dizem que esta é a única cidade grande que eles têm, pois o resto que não mora na capital do país, reside em cidades menores e mais interioranas (quase tudo que não é Santiago é interior), mesmo cidades médias como Temuco e Concepção não são tão grandes e avançadas.
O Chile é um país marítimo, a especialidade de sua culinária é frutos do mar, comem muito peixe e derivados, apesar que pode-se comer churrasco chileno que é muito saboroso.
A influência americana é gritante em suas ruas e algumas edificações, há muitos mercadinhos e cafés que se parecem com Nova York, há uma rua que se parece com a 5a avenida.
foto: Providencia

O nível de civilização é excepcional, o chão da rua é tão limpo que se pode até sentar, o nível de indigência é baixíssimo e há pouco perigo, não tem nem a metade da violência do Rio de Janeiro e São Paulo. Não se vê flanelinhas, eles estacionam seus carros sem se preocupar, há muitos veículos desenvolvidos que não se encontram no Brasil ou na Argentina e com preços mais acessíveis.
Santiago não é tão grande em área, porém é bastante internacional e se encontra em uma ótima posição econômica a nível mundial. O aeroporto tem um fluxo muito bom de vôos, há muitos diários para cidades importantes como Paris, Nova York, Londres e Buenos Aires.
Os principais bairros são: Providencia e Alto de Las Condes, o Providencia é mais movimentado e tem muitos comércios de rua, bons restaurantes e bares elegantes na Rua Suécia, enquanto Las Condes é mais residencial e possui os shoppings maiores e mais movimentados, o Parque Arauco e Las Condes Shopping.
Parque Arauco é um lindo centro comercial e como turista não deve se deixar de ir, possui uma parte ao ar livre que tem o cinema e bons restaurantes e mais para dentro, lojas norte-americanas e de outros países muito boas, há muitas grifes famosas como a brasileira Ellus.
Há muita rivalidade com a Argentina, a rixa começou com problemas fronteiriços e a Argertina pegou parte do território chileno, freqüentemente insultam os argentinos de "ladrões de terra" e de arrogantes, apesar de muitas semelhanças com o país vizinho, como nível educacional, cultural e imigração européia (maioria alemães). Da mesma maneira muitos argentinos acham os chilenos arrogantes e que querem ser os europeus. É o pais latino mais culto e desenvolvido junto com a Argentina.
A maioria do fluxo de turistas é americano, de cada 10 turistas se vê 7 americanos, isso se deve aos acordos e negócios estreitos com os EUA, se vê muitos deles por toda cidade. Há muita estrutura para turismo, nos hotéis e bons restaurantes se encontra funcionários e garçons que falam inglês.
O centro é um lugar de trabalho, tem uma rua famosa chamada Paseo Ahumada que se parece muito com a rua Florida de Buenos Aires, um bom lugar para compras, tem prédios enormes de bancos e homens de terno indo ao trabalho.
O país recebe muitos imigrantes sulamericanos como bolivianos, peruanos, paraguaios, o excelente padrão econômico lhes parece muito atrativo. Há muitas prostitutas peruanas.
Quase tudo que eles veêm e escutam vem dos Estados Unidos, os filmes de Hollywood fazem muito sucesso.
Santiago é uma mistura de Nova York com Buenos Aires, é um lugar muito elegante e bem estruturado para turismo.

Por: Diogo Baroni

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Argentina, o país mais europeu da América Latina


A Argentina é um dos países mais ricos da América Hispânica, possui pouco mais de 90% da população descendente de europeu. O país incentivou muito a imigração européia no século XIX, os imigrantes ajudaram muito no crescimento do país, dentre eles, a maioria italianos, espanhóis e franceses. Em 1930, a Argentina gozava de um padrão semelhante ao de países da Europa Ocidental. Os europeus desenvolveram a economia e fixaram estruturas de cultura e educação, o que se parece com países de primeiro mundo.
Buenos Aires é a capital mais européia da America Latina, é muitas vezes comparada a Paris por sua arquitetura, beleza e cultura.
foto: Porto Madeiro

Os argentinos têm fama de arrogantes em toda América de língua espanhola, são famosos por se acharem superiores aos outros latinos pelas descendências estrangeiras e por serem os mais chiques e cultos entre os latinos. Normalmente depreciam bastante o Chile, Bolívia e Paraguai, estes são considerados mais pobres e inferiores. Adquiriram tal fama porque a classe alta de Buenos Aires inferioriza os outros países latinos, é comum ouvir um argentino se referindo a um boliviano ou paraguaio como "negrito" ou "negro de mierda". Lá é melhor ser branco que moreno ou mestiço, os ricos em sua maioria são brancos ou rosados e os morenos e indígenas são pobres.
O país recebeu nos últimos anos muitos imigrantes bolivianos e paraguaios que moram nas favelas e bairros muito carentes da periferia da capital argentina, com aparência de índios, são discriminados e ocupam posições piores no mercado de trabalho.
A discriminação é muito pior na capital, pois, no interior aceitam melhor as misturas e o racismo é menor (no caso interior é tudo que não é a cidade de Buenos Aires)
Há 80% de argentinos brancos e 20% de argentinos mestiços.
A maioria dos grandes jogadores vem da periferia, futebol é a verdadeira paixão nacional e esporte de maior audiência nos meios de comunicação e são os maiores rivais do Brasil. Diego Maradona, nascido em Villa Fiorito, uma favela perto do bairro Nuñez na capital federal, é um ídolo em todo país, muitas vezes é visto quase como um deus e é considerado o melhor jogador de futebol do mundo. É freqüente ouvir nas ruas ou em fóruns argentinos que a Argentina tem o melhor futebol do mundo, logo, se sentem superiores aos brasileiros no esporte.
Os boatos que eles não gostam de brasileiros são falsos, são uma enganação da televisão e outros veículos. A rivalidade entre Brasil e Argentina é mais restrita ao futebol, pois, é raro um brasileiro residir ilegalmente no país ou ocupar cargos mais baixos de trabalho. Portanto, os brasileiros de uma forma geral são bem aceitos na sociedade argentina.
O Brasil sendo a cabeça do Mercosul, já tem uma posição mais respeituosa entre os sulamericanos, tendo uma superioridade econômica em relação à Argentina, o que difere dos demais países da América do Sul.
Os argentinos adoram passar férias no Brasil, Rio de Janeiro é uma de suas cidades favoritas e o nosso país é um dos países prediletos deles, admiram nossa cultura, culinária, praias e adoram nossas mulheres.
O tango, um dos estilos musicais mais característicos, lhes foi trazido pelos imigrantes italianos, música muito charmosa, o "lunfardo" que significa gíria da Argentina, é uma mistura de espanhol com italiano e muitos argentinos se referem ao lunfardo como idioma do tango.
Sem dúvida este é o país mais europeizado e que transmite mais elegância em toda América Latina.

Por: Diogo Baroni

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Resident Evil - Extinction, um bom final para uma triologia


O novo longa de Resident Evil não chega a superar os primeiros, porém, a encantadora ucraniana Mila Jovovich (Alice), continua fatal e surpreendente. Alice escapa de várias armadilhas e perigos com destreza, parece uma Lara Croft em um cenário de filme de terror. Resident Evil - O Hóspede Maldito foi um dos filmes baseados em video games e jogos de pc que mais tiveram êxito. Começaram com Street Fighter e Mortal Kombat, entretanto, não pegaram tanto, essa onda de produções baseadas em games ainda não era tão concreta.
Mortal Kombat foi um estouro na época, era o jogo de luta mais fera entre a garotada, misturando violência e personagens mais mitológicos. A segunda versão "Aniquilação" não teve o mesmo sucesso, embora antes os recursos eram piores, podendo-se entender o fracasso do segundo longa que nem se comparou ao primeiro.
O padrão de fórmula pronta de Hollywood utilizado atrapalha os roteiros e seqüências das produções do circuito comercial, agora a onda é continuação, continuações e mais continuações para tudo, perdendo muito da histórias dos primeiros filmes com seqüências demasiado forçadas. Isso aconteceu com Matrix que tinha um enredo excelente e inédito, que acabou se perdendo muito da lógica com as seqüências "Recarregado" e "Revolução". Não inventam outras tramas, então têm que fazer toda uma série desnecessária de um filme.
Com Resident Evil Extinction, terceira parte da triologia não poderia ser diferente, apesar do filme ser bom, não gera o mesmo impacto de surpresa que o primeiro teve. A contaminação zumbi foi além de Raccon City e infestou o mundo inteiro, há apenas uma elite escondida que está bem e grupos de humanos não infestados rodando e fugindo das aberrações, sofrendo muitas vezes falta de comida e água. Os Estados Unidos se tornaram deserto puro, Las Vegas ficou em ruínas, prédios desgastados misturados com areia.
Talvez, este tema tenha a ver com preocupações referentes ao aquecimento global. Devido as geleiras derreterem a raça humana poderia de fato se extinguir e o planeta se tornar um imenso deserto (no caso o termo "extinção" no filme se refere ao desaparecimento da humanidade).
A terceira parte se parece um pouco com um Mad Max junto a um terror com zumbis, Mila Jovovich está excepcional e mais vingativa. O filme é bom, possui excelentes efeitos especiais e ação do começo ao fim, não dando nem chance de se entediar e dormir, já no final parece bem provável haver uma quarta parte forçada, pois, a história de Resident Evil estaria muito bem terminada e completa com a parte 3.

Por: Diogo Baroni

terça-feira, 2 de outubro de 2007

O drama da UnB


Hoje em dia está cada vez mais difícil ingressar em faculdades públicas, especialmente na capital federal. A UnB,universidade federal de Brasília, ficou pequena para tantos candidatos, além de ser o sonho de muitos brasilienses, atrai estudantes de todo país, com detalhe que é a terceira melhor universidade do país, muita gente para poucas vagas.
Com o PAS, sistema de avaliação que é feito durante cada ano dos três do ensino médio e as quotas raciais, ficou mais apertado ainda entrar na UnB pelo vestibular tradicional, muitos estudantes de secundária adoecem ou têm problemas de stress pela pressão nas escolas e a preocupação de passar no PAS para não ter que enfrentar o vestibular tradicional ou fazer muito tempo de curso preparatório.
Devido aos sistemas de avaliação para entrada na universidade brasiliense, que são muito rigorosos, a cobrança no ensino das escolas secundarias é muito rígido e estressante, preocupando-se pouco com desenvolver conhecimentos e preparar os alunos, o único objetivo é passar seus estudantes na universidade e construir um nome como um bom colégio e fazer valer as elevadas mensalidades.
Então, a qualidade da educação nestes institutos tão caros não é tão eficiente, deixando os estudantes cansados, apenas preocupados em decorar o que estará nas questões de vestibular para passar numa prova final ou passar em um exame final, que não qualificaria um nível de ensino. Assim muitos estrangeiros criticam a qualidade da educação no Brasil, que tem um método que não funciona bem.
Na Alemanha e nos EUA as notas dos estudantes são avaliadas, para que os estudantes sejam ou não aceitos nas faculdades. Porém, nesses países, o ensino médio é mais fraco, mas, se preocupam em desenvolver conhecimentos nos estudantes.
Em Brasília todo comércio que está ligado a vestibular, sejam escolas ou cursinhos preparatórios tem prosperidade. Este mercado é muito lucrativo, pois, quase todos estão focando o mesmo objetivo, ou seja, adquirir o status de estudar na UnB. Por ser duro para passar, ou por ser a melhor universidade da cidade, motiva muita gente a até estudar muitos anos em cursinhos, mesmo sem perspectivas de passar.

Por: Diogo Baroni

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Homem Aranha 3,uma continuação com trama maior que o tempo do filme


No começo, Peter Parker era apenas um estudante de ensino médio com jeitinho de nerd e não correspondido pela garota amada, depois uma aranha contaminada o faz perceber que tem super poderes e logo construir uma identidade sólida de herói. Peter perdeu seu tio muito querido e de alguma maneira pretendeu vingar sua morte após definir sua identidade heróica e confeccionar o uniforme que cobre seu rosto civil. Aos poucos, aprendeu a controlar seus poderes para enfrentar o crime em Nova York. As fotos adquiridas em suas performances como Homem Aranha trazem sucesso no trabalho como fotógrafo no jornal local, o chefe quer sempre mais e mais fotos.
Já no segundo filme, o garoto começa a ter questões emocionais e seus poderes falham, depois tudo dá certo e consegue derrotar o Dr Octopus, um cientista ambicioso que não vê outra saída, senão levar seu projeto adiante e ficar do lado mal. As duas primeiras produções são muito boas, têm ação, romance, aventura, até aí o Aranha enfrenta um vilão por filme. Já na terceira parte da triologia, enfrenta dois vilões, Homem Areia e Venom, remetendo a antiga fórmula de filmes de herói que faz sucesso,ou seja, no início, a identidade do herói de quadrinhos está sendo construída para a versão de cinema, pois são liguagens diferentes. Quando essa imagem já está solidificada nas telas, os produtores optam pelas continuações, que já não oferecem tantas novidades ao público. Um outro bom exemplo, é o Batman dos anos 90, nas duas primeiras produções. Batman estava se afirmando como personagem heróico no cinema, depois que fez sucesso no primeiro longa, na segunda e terceira parte pega dois vilões, Pingüin e Mulher Gato, Duas Caras e Charada. Depois veio a quarta parte, porém o morcego já tinha se afirmado e não precisaram ter tanto esforço nas continuações, isto aconteceu mais ou menos com Homem Aranha 3.
Já em Homem Aranha 3, o aracnídeo não é mais um super herói desconhecido,está tão conhecido que é uma celebridade em Nova York com vários fans, uma certa imagem de marketing e publicidade toma conta dele e o torna egocêntrico, achando que é infalível e todo poderoso, colocando areia em seu relacionamento(a amada que teve tanto trabalho de conquistar). É como se toda sua trajetória já estivesse completa com grande êxito, se esquecendo que poderes trazem responsabilidades(e muitas). Um alienígena se integra a seu uniforme, o que o faz um novo traje na versão preta, dando mais publicidade e o chefe do jornal quer mais fotos desse novo uniforme. Um novo fotógrafo tenta se firmar na empresa, mas Parker é arrogante com ele, o que o atrasa no trabalho, tendo que competir com um veterano de fotos de Aranha.
Um vilão do filme, presidiário, sofre efeitos químicos em seu corpo, misturado à areia, se transforma no Homem Areia e pode moldar seu corpo em rochas duras, ou desaparecer virando pó de areia. Este inimigo junto a Venom, que aparece depois, fazem a dupla dos anti-aranha.
O alien em forma de massa de moldar, também se transforma em outros trajes, deixa Peter Parker com um comportamento estranho e irritante, o que faz até "virar emo". Quando decide que não quer mais a estranha substância negra, ela não quer mais deixá-lo, atua como um hospedeiro, quando esta sai de seu corpo, vai até seu concorrente, um loirinho lá da empresa, como havia moldado no uniforme vermelho-azul, traz uma estética semelhante vestida no loirinho, este agora é Venom.
O filme é muito bem feito e possui boa trilha sonora, o problema é que era pouco tempo para trabalhar toda a trama com tantos personagens, agora Homem Aranha já é um personagem dentro da imensa multidão de Nova York. Mesmo parecendo uma fórmula pronta para êxito nos cinemas, é imperdivel, dando uma certeza para continuações 4 e 5. Não sabemos quais outros inimigos virão,vale lembrar, que a publicidade e o status fizeram do Aranha prepotente, e assim quase se dá mal, como acontece com ser humano normal ao ficar muito convencido de si.

Por: Diogo Baroni